Autor: Lusa/Ao online
Os seguranças, contratados pela autarquia local, não estão armados e têm sobretudo a missão de impedir a entrada de pessoas alheias nas 13 escolas consideradas mais problemáticas, explicou um dos responsáveis pelo projecto.
A decisão foi tomada pelo burgomestre de Neu-Koelln, Heinz Buschkowsky, que depois de vários incidentes nas escolas do bairro concluiu que a edilidade não podia garantir de outra forma a segurança dos alunos e professores.
Neu-Koelln é um dos bairros de Berlim com maior percentagem de imigrantes, cerca de 22 por cento do total de uma população de 300 mil habitantes, a maioria dos quais de origem turca.
A percentagem de estrangeiros em toda a capital alemã, que tem cerca de 3,3 milhões de habitantes, ronda os 13 por cento.
Nas 76 escolas do bairro de Neu-Koelln, registaram-se, no ano lectivo de 2005-2006, 119 delitos violentos entre alunos e também contra professores.
O número de incidentes deste tipo subiu para 139 no ano lectivo de 2006-2007, o que não tem paralelo nos outros bairros de Berlim e levou a autarquia a optar por uma solução inédita a nível nacional.
A contratação dos serviços de segurança de uma firma privada decorre a título experimental, até 15 de Julho de 2008, e custou à Câmara Municipal de Neu-Koelln 200 mil euros.
O projecto gerou polémica e já foi criticado pelo senador para os assuntos internos, o social-democrata Ehrhart Koerting, que considerou o recurso a "unidades paramilitares" para restabelecer a segurança nas escolas "o caminho errado".
A autarquia de Neu-Koelln manteve a decisão, sublinhando que os seguranças privados "só farão controlos visuais", e apenas em "casos excepcionais" controlarão os bilhetes de identidade e as malas dos alunos.
A par do recurso à segurança privada nas escolas, mantêm-se em vigor 52 acordos de cooperação entre os estabelecimento de ensino secundário e a polícia de Neu-Koelln, que não tem tido mãos a medir no problemático bairro.
A decisão foi tomada pelo burgomestre de Neu-Koelln, Heinz Buschkowsky, que depois de vários incidentes nas escolas do bairro concluiu que a edilidade não podia garantir de outra forma a segurança dos alunos e professores.
Neu-Koelln é um dos bairros de Berlim com maior percentagem de imigrantes, cerca de 22 por cento do total de uma população de 300 mil habitantes, a maioria dos quais de origem turca.
A percentagem de estrangeiros em toda a capital alemã, que tem cerca de 3,3 milhões de habitantes, ronda os 13 por cento.
Nas 76 escolas do bairro de Neu-Koelln, registaram-se, no ano lectivo de 2005-2006, 119 delitos violentos entre alunos e também contra professores.
O número de incidentes deste tipo subiu para 139 no ano lectivo de 2006-2007, o que não tem paralelo nos outros bairros de Berlim e levou a autarquia a optar por uma solução inédita a nível nacional.
A contratação dos serviços de segurança de uma firma privada decorre a título experimental, até 15 de Julho de 2008, e custou à Câmara Municipal de Neu-Koelln 200 mil euros.
O projecto gerou polémica e já foi criticado pelo senador para os assuntos internos, o social-democrata Ehrhart Koerting, que considerou o recurso a "unidades paramilitares" para restabelecer a segurança nas escolas "o caminho errado".
A autarquia de Neu-Koelln manteve a decisão, sublinhando que os seguranças privados "só farão controlos visuais", e apenas em "casos excepcionais" controlarão os bilhetes de identidade e as malas dos alunos.
A par do recurso à segurança privada nas escolas, mantêm-se em vigor 52 acordos de cooperação entre os estabelecimento de ensino secundário e a polícia de Neu-Koelln, que não tem tido mãos a medir no problemático bairro.