Autor: Lusa/AO Online
A intervenção, com um prazo de execução de 24 meses, que dotará esta unidade escolar de uma capacidade para acolher 250 alunos do 2.º ciclo e 500 do 3.º ciclo, naquele que é o “primeiro projeto de raiz” deste Governo Regional, destacou Sofia Ribeiro, citada em nota de imprensa.
A primeira fase da intervenção na Escola Básica Integrada dos Arrifes, em São Miguel, começa com a “retirada do amianto, de forma a que os alunos possam continuar a frequentar a escola”, estando prevista a utilização de salas de aula da escola profissional EPROSEC, em casos “muito pontuais”, explicou a responsável pela tutela da Educação.
O auto de consignação da obra para as novas instalações foi assinado numa cerimónia em que a secretária regional da Educação foi acompanhada pela secretária regional das Obras Públicas e Comunicações, Ana Carvalho.
Para Sofia Ribeiro, “a necessidade de construção de uma nova escola é justificada pelo avançado estado de degradação das atuais instalações”.
Por isso, ainda na primeira fase da empreitada, será construído “um novo edifício com três pisos”, onde “serão disponibilizadas mais de 35 salas, três laboratórios, uma cozinha, um refeitório, uma mediateca e um auditório com disponibilidade para 124 pessoas”.
Na segunda fase da obra, “serão reorganizadas e requalificadas as zonas de recreio” e “construídos novos acessos, assim como uma área destinada a parques de estacionamento”, numa área total de cerca de 16 mil metros quadrados, esclareceu à Lusa fonte da Secretaria Regional da Educação.
A secretária regional das Obras Públicas e Comunicações, Ana Carvalho, referiu que, à sua tutela, cabe “acabar com os trabalhos complementares e acompanhar todas as fases dos projetos que se vão iniciar”, e que os projetos já concluídos “devem ser revistos antes de serem lançados”.
Quanto ao próximo ano letivo, a secretária regional da Educação adiantou que irá arrancar “com todas as contingências que foram definidas no ano anterior, nomeadamente ao nível do desfasamento de turmas e horários”.
O Governo Regional “já lançou um concurso público com um valor de 1,8 milhões de euros” para que, já no próximo ano letivo, sejam distribuídos cerca de cinco mil equipamentos informáticos pelas escolas açorianas.
Segundo
adiantou Sofia Ribeiro, o objetivo é que, “ao longo da legislatura, as
escolas possam ser dotadas de 20 mil equipamentos, sendo também
necessário haver uma formação do pessoal docente, dos alunos e dos pais
para o uso destas tecnologias”.