Autor: Lusa/AO online
O trabalho distinguido reporta-se a um método de tratamento da hiperplasia benigna da próstata por cateterização desenvolvido pela equipa de radiologia de intervenção do Hospital de St Louis dirigida por João Martins Pisco.
De acordo com a informação divulgada pelo hospital, a equipa de João Pisco conta com a maior experiencia mundial na área, com mais de 240 doentes já tratados, recorrendo a um micro-catéter introduzido pela virilha nas artérias prostáticas, que obstrui a circulação sanguínea na próstata.
Trata-se de uma técnica pouco invasiva, quase sem efeitos secundários, que tem suscitado o interesse internacional e atraído doentes e médicos de todo o mundo.
O responsável, que esteve quarta-feira em São Francisco, nos Estados Unidos, para receber o prémio e participar como conferencista convidado no Congresso Americano de Radiologia de Intervenção mostrou-se muito satisfeito com o reconhecimento.
João Martins Pisco mostra-se simultaneamente surpreendido com o impacto que a técnica por si desenvolvida tem tido a nível internacional, não só pelo prémio agora atribuído, mas também pela procura crescente que tem tido por parte de doentes e médicos de todo o mundo, que vêm a Portugal, os primeiros, submeter-se ao tratamento, os segundos, aprender a técnica para desenvolver nos seus países.
A hiperplasia benigna é a doença mais frequente da próstata, muito comum nos homens a partir da meia-idade e que consiste num aumento do volume daquela glândula, obstruindo as vias urinárias e tornando difícil o ato de urinar.
Segundo João Pisco, as terapêuticas mais frequentes são os medicamentos, nem sempre eficazes e com consequências como a disfunção eréctil, ou a cirurgia, muitas vezes com “complicações muito graves”.
A técnica consiste na introdução, sob anestesia local, através de um orifício na virilha, de um cateter que é dirigido para as artérias prostáticas, monitorizado por um aparelho de raios x digital.
Através desses cateteres, são introduzidas pequenas partículas de plástico que vão entupir e cortar parte da circulação da próstata.
João Pisco destaca as vantagens em relação a outros métodos: Não há perda de sangue, não são necessárias transfusões, o doente leva anestesia local, fica em regime de ambulatório, vai para casa no mesmo dia, deixa de tomar os medicamentos e passa a fazer uma vida normal sem qualquer terapêutica.
A embolização é praticada por esta equipa desde março de 2009 com uma taxa de sucesso que ronda os 85% a 90%.
A hiperplasia benigna da próstata afeta cerca de 70% dos homens com mais de 65 anos, 80% entre os 70 e 80 anos, 90% com mais de 80 anos e a quase totalidade com mais de 90 anos.
De acordo com a informação divulgada pelo hospital, a equipa de João Pisco conta com a maior experiencia mundial na área, com mais de 240 doentes já tratados, recorrendo a um micro-catéter introduzido pela virilha nas artérias prostáticas, que obstrui a circulação sanguínea na próstata.
Trata-se de uma técnica pouco invasiva, quase sem efeitos secundários, que tem suscitado o interesse internacional e atraído doentes e médicos de todo o mundo.
O responsável, que esteve quarta-feira em São Francisco, nos Estados Unidos, para receber o prémio e participar como conferencista convidado no Congresso Americano de Radiologia de Intervenção mostrou-se muito satisfeito com o reconhecimento.
João Martins Pisco mostra-se simultaneamente surpreendido com o impacto que a técnica por si desenvolvida tem tido a nível internacional, não só pelo prémio agora atribuído, mas também pela procura crescente que tem tido por parte de doentes e médicos de todo o mundo, que vêm a Portugal, os primeiros, submeter-se ao tratamento, os segundos, aprender a técnica para desenvolver nos seus países.
A hiperplasia benigna é a doença mais frequente da próstata, muito comum nos homens a partir da meia-idade e que consiste num aumento do volume daquela glândula, obstruindo as vias urinárias e tornando difícil o ato de urinar.
Segundo João Pisco, as terapêuticas mais frequentes são os medicamentos, nem sempre eficazes e com consequências como a disfunção eréctil, ou a cirurgia, muitas vezes com “complicações muito graves”.
A técnica consiste na introdução, sob anestesia local, através de um orifício na virilha, de um cateter que é dirigido para as artérias prostáticas, monitorizado por um aparelho de raios x digital.
Através desses cateteres, são introduzidas pequenas partículas de plástico que vão entupir e cortar parte da circulação da próstata.
João Pisco destaca as vantagens em relação a outros métodos: Não há perda de sangue, não são necessárias transfusões, o doente leva anestesia local, fica em regime de ambulatório, vai para casa no mesmo dia, deixa de tomar os medicamentos e passa a fazer uma vida normal sem qualquer terapêutica.
A embolização é praticada por esta equipa desde março de 2009 com uma taxa de sucesso que ronda os 85% a 90%.
A hiperplasia benigna da próstata afeta cerca de 70% dos homens com mais de 65 anos, 80% entre os 70 e 80 anos, 90% com mais de 80 anos e a quase totalidade com mais de 90 anos.