Com a reedição da obra, informou o IAC, “pretende-se contribuir para o
conhecimento e a promoção do património do concelho, bem como dar a
conhecer uma obra que abarca a história da ilha de 1450 a 1832, com
enfoque no concelho de Angra". O livro, com prefácio de Avelino
de Freitas de Meneses e editado com o apoio da Câmara Municipal de Angra
do Heroísmo (CMAH), fica assim disponível "para uso dos estudiosos e
curiosos da historiografia insular”. De acordo com uma nota
publicada na página da rede social facebook, o IAC adiantou que na
génese da obra que assinala também “o início das celebrações do
liberalismo, momento histórico em que Angra desempenhou um relevante
papel, que lhe traria o Heroísmo ao topónimo" esteve "a intenção de
levar às novas gerações narrativas e sucessos de várias gerações de
terceirenses, a fim de que a mocidade se servisse desses exemplos para a
construção de um futuro melhor". José Joaquim Pinheiro, o autor
principal da obra, foi, para além de funcionário das Obras Públicas,
jornalista e historiador. Colaborou com várias publicações terceirenses
entre elas o Liberal, o Angrense, o Incentivo e O Grémio Literário de
Angra e ficou conhecido maioritariamente pela obra “Épocas Memoráveis da
Ilha Terceira dos Açores”, agora reeditada. O compêndio que resume os
factos e grandezas da ilha ao longo de seis grandes épocas foi terminado
pelo filho Manoel Pinheiro, após o falecimento do pai. A coleção
‘Clássicos dos Açores’, onde passa a estar agora incluída, visa "dar a
conhecer obras relevantes, redigidas quer por autores regionais, quer
por visitantes, e que abordam diferentes aspetos do património natural
ou cultural das nossas ilhas" sublinhou o IAC.