Engenharia Aeroespacial volta a liderar com média mais alta
25 de ago. de 2024, 11:01
— Lusa
De
acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério da Educação,
Ciência e Inovação (MECI) no dia em que são divulgados os resultados da
1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, o curso de
Engenharia Aeroespacial da Universidade do Porto é o que tem a nota de
acesso mais elevada.Aí, o último aluno a
entrar tinha média de 19,45 valores, seguindo-se o mesmo curso na
Universidade do Minho (19,14), Matemática Aplicada à Economia e à Gestão
na Universidade de Lisboa (18,90), Inteligência Artificial e Ciência de
Dados na Universidade do Porto (18,75) e Engenharia Aerospacial na
Universidade de Lisboa (18,75).Os cinco
cursos fazem parte de uma lista de 23 em que só alunos com mais de 18
valores conseguiram entrar, mais seis do que no ano passado, e onde se
destaca a Universidade do Porto, com 11 cursos onde a média ultrapassou
os 18 valores.Além de Engenharia
Aeroespacial e Inteligência Artificial e Ciência de Dados, nesse grupo
dos cursos de excelência estão também opções como Engenharia e Gestão
Industrial (18,63), Arquitetura (18,60) e os dois mestrados integrados
em Medicina (18,55 no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e
18,48 valores na Faculdade de Medicina).A
fechar a lista dos 21 surgem os cursos de Engenharia Informática e de
Computadores na Universidade de Lisboa e Economia na Universidade Nova
de Lisboa, onde os alunos com nota mais baixa a entrar este ano na 1.ª
fase têm uma média de 18,0 valores.Por
áreas, destacam-se também os cursos de Medicina, à semelhança dos anos
anteriores, em que foram colocados 1.661 estudantes, o maior número de
sempre, em resultado do acréscimo de vagas sobrantes dos concursos
especiais de ingresso em Medicina para licenciados.Depois
dos dois mestrados integrados ministrados pela Universidade do Porto,
que lideram o ‘top’, seguem-se a Universidade do Minho, onde o último
candidato a entrar teve média de 18,38 valores, Aveiro (18,20), Coimbra
(18,02), Nova de Lisboa (17,93), Lisboa (17,77) e Beira Interior
(17,70).Segundo uma análise feita pela
Lusa, houve, por outro lado, oito cursos onde foi possível entrar com
média negativa, quase todos ministrados por institutos politécnicos e em
zonas de baixa densidade populacional.As
médias mais baixas, com 9,5 valores, registaram-se nos cursos de Gestão
de Empresas (pós-laboral) em Beja, Educação Social em Bragança,
Administração Pública em Castelo Branco, e Farmácia na Guarda.Quase
50 mil alunos conseguiram colocação na 1.ª fase do concurso nacional de
acesso ao ensino superior, número que representa um aumento em relação
ao ano passado, ficando de fora apenas 14,3% dos candidatos.Os
resultados da primeira fase do concurso estão disponíveis no 'site' da
Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt) a partir das
00:00 de domingo e os alunos, que pretendam, têm entre segunda-feira e
04 de setembro para candidatarem-se à 2.ª fase.As
perto de cinco mil vagas que sobraram da 1.ª fase serão agora
disponibilizadas para a 2.ª fase, a que deverão somar-se as vagas
ocupadas mas que os alunos não realizaram a matrícula nem inscrição,
voltando por isso a ficar disponíveis.