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Empresas vão ter de se "adaptar à diminuição” da mão de obra

O presidente do governo açoriano identificou o turismo e a construção civil como os setores com mais dificuldade em recrutar profissionais e realçou que as empresas vão ter de se adaptar à “diminuição da mão-de-obra”.


Autor: Lusa/AO Online

“Os nossos setores que hoje sentem com uma maior dificuldade a falta de mão-de-obra dita qualificada estão a acontecer no negócio turístico, hotelaria e restauração e conexos, bem como na construção civil”, disse José Manuel Bolieiro.

O líder do executivo PSD/CDS-PP/PPM falava como orador convidado numa conversa 'online' moderada por Fátima Lopes sobre a falta de mão-de-obra em Portugal, a propósito do aniversário do Empower Brands Channel.

O social-democrata defendeu que as empresas têm de percorrer um “percurso” assente na “inovação e na tecnologia”, alertando que a falta de mão-de-obra é um “fenómeno europeu”.

“As empresas terão de se adaptar a uma diminuição da mão-de-obra, recrutando, no entanto, também […] naquelas áreas e grupos de pessoas que tem a taxa de emprego mais baixas. Normalmente acontece mais com os jovens, as mulheres e a possibilidade do recurso a migrantes”, especificou.

José Manuel Bolieiro salientou ainda a necessidade de “introduzir inovação” que permita às “atividades económicas atuarem com menos necessidade de mão-de-obra”.

Em termos de “políticas públicas”, o presidente do Governo dos Açores destacou a “necessidade” de promover a “qualificação profissional dos jovens”, tanto dos “jovens à procura do primeiro emprego”, como dos que já são “trabalhadores ativos”.

Segundo disse, a formação de jovens trabalhadores pode permitir a “qualificação vocacionada para áreas de maior necessidade”, através de um “processo de requalificação e de competências que são necessárias para uma nova economia”.