Empresa Portos dos Açores avalia infraestruturas afetadas
Mau tempo
7 de dez. de 2018, 13:29
— Lusa/AO Online
“Os
levantamentos topo-hidrográficos com sondas triaxial e de varrimento
lateral nas Flores e no Pico serão promovidos por empresa especializada
neste tipo de trabalhos, logo que se concluam os respetivos
procedimentos contratuais e as condições de mar o permitam,
pretendendo-se, em concreto, garantir a avaliação do estado dos mantos
de proteção nas áreas submersas dos dois portos referidos”, lê-se em
comunicado de imprensa.A
empresa, que gere as infraestruturas portuárias dos Açores, adiantou
que já concluiu um “primeiro levantamento técnico dos estragos”
provocados pelas tempestades ‘Carlos’ e ‘Diana’, no final de novembro,
com principal impacto nos portos das Lajes das Flores e das Lajes do
Pico.Ainda
assim, considerou serem necessárias “sondagens com varrimento lateral,
para melhor aferição das obras de reabilitação a desenvolver
oportunamente”.“Só
a partir do conhecimento que sairá de tais trabalhos se poderão
programar eventuais intervenções adequadas com vista à reabilitação das
duas infraestruturas”, frisou.No
caso do porto das Lajes do Pico será ainda realizada uma “inspeção
subaquática, quer da entrada, quer do canal de acesso”, com o objetivo
de assegurar uma “melhor verificação das condições locais”.Os
estragos foram provocados por “ondas de altura significativa na ordem
dos 12 metros e com períodos de vaga à volta dos 20 segundos”,
registadas aquando da passagem pelos Açores da tempestade ‘Carlos’, nos
dias 15 e 16 de novembro, e da tempestade ‘Diana’, no dia 27 de
novembro.Segundo
a Portos dos Açores, não existem, no entanto, atualmente,
“condicionamentos à utilização” por parte dos navios e embarcações dos
portos das Lajes das Flores e das Lajes do Pico, nem do núcleo náutico
das Lajes das Flores.As
tempestades provocaram ainda “alguns estragos na obra de requalificação
que decorre no Porto das Poças, em Santa Cruz das Flores”, mas a
empresa assegurou que “não colocaram em causa a regular operacionalidade
daquela infraestrutura, quer ao nível do tráfego regular de passageiros
com a ilha do Corvo, quer mesmo a atividade normal das frotas de pesca e
das empresas marítimo-turísticas”.