EMA defende administração da segunda dose da vacina da AstraZeneca
Covid-19
23 de abr. de 2021, 16:06
— Lusa/AO Online
O diretor
executivo adjunto da EMA, Noel Wathion admitiu, em conferência de
imprensa, que “para as pessoas que não vão receber uma segunda dose, não
há informação disponível sobre alternativas”, mas foi taxativo na
defesa da continuidade da administração da vacina da farmacêutica
anglo-sueca AstraZeneca e reiterou que os “benefícios superam os
riscos”.“A informação disponível até este
momento sustenta que deve continuar a ser dada a segunda dose da vacina
Vaxzevria [novo nome comercial do fármaco da AstraZeneca] entre quatro e
12 semanas após a primeira toma, em linha com a informação de produto. A
informação disponível não defende atrasar ou evitar a segunda dose da
vacina”, clarificou o responsável da agência europeia.O
uso da vacina da AstraZeneca foi restringido na maioria dos países da
UE devido a casos raros de trombose relacionados com a sua aplicação,
sendo as suas doses administradas apenas a pessoas com mais de 50, 55 ou
60 anos, conforme os países.