Eletricidade dos Açores com 454,6 ME para investimentos entre 2026 e 2030
Hoje 15:06
— Lusa/AO Online
Em nota de
imprensa, a EDA adianta que este plano "prevê para o investimento um
valor total de 454,6 milhões de euros para o período entre 2026 e 2030,
dos quais 117,6 milhões de euros são para a EDA Renováveis".O
plano revela "o forte compromisso do grupo para com a transição
energética, sem descurar a necessária segurança de abastecimento de
energia elétrica aos (…) clientes, assegurada pelos investimentos
previstos para os centros produtores térmicos das nove ilhas dos
Açores".Ainda de acordo com o grupo
empresarial açoriano, este plano "incorpora também diversos projetos de
inovação, com um valor estimado de 1,4 milhões de euros"."Antecipamos
um crescimento da emissão de energia elétrica em 2025 de 1,9%, fruto do
crescimento da atividade económica, e para 2026 um crescimento mais
moderado de 1,2%. No período 2026-2030 prevemos na emissão uma variação
média anual de 1,7%", acrescenta.A EDA
estima também "um incremento da aquisição de energia elétrica renovável
em todas as ilhas", indicando que o plano proposto pode potenciar "o
aumento da energia elétrica emitida com base em energias renováveis nos
Açores para 51% em 2030, excedendo os 55% nesse ano com a incineração de
resíduos". Prevê-se que, em 2030, face à estimativa de 2025, a energia geotérmica "tenha um crescimento de cerca de 76% e a eólica de 82%".O
grupo admite ainda que "estas metas poderão ser mesmo ultrapassadas
caso surjam mais projetos de outros produtores, tendo em conta o
preceituado na nova legislação para o setor elétrico da região", já
aprovada pela Assembleia Legislativa Regional.Garante
ainda que a sustentabilidade financeira da EDA "continua a ser o foco
principal", assegurando "as necessidades" dos clientes, "gerar valor
para os acionistas" e "a salvaguarda e valorização dos postos de
trabalho".São acionistas da elétrica
açoriana a Região Autónoma dos Açores (50,1%), a ESA [Energia e Serviços
dos Açores] (39,7%) e a EDP (10%), sendo que pequenos acionistas e
emigrantes têm 0,2% do capital social.