Edu regressa “com muita vontade” após semana de emoções mistas
Futsal/Euro
26 de jan. de 2022, 15:32
— Lusa/AO Online
Inicialmente
na lista inicial de 14 convocados, Edu testou positivo ao SARS-CoV-2,
que provoca a doença Covid-19, na véspera da viagem da comitiva para os
Países Baixos, no qual se realiza o torneio continental, tendo sido
substituído por Bebé, que, entretanto, se lesionou, e, já recuperado e
fora do isolamento, voltou a integrar a equipa lusitana.“Quando
recebi de novo a chamada, foi uma felicidade enorme. Fiquei muito
contente e chorei, mas a primeira coisa que fiz foi ligar ao Bebé, pois
sabia que era muito difícil ficar fora de uma competição oficial. Voltei
com vontade de ajudar a seleção e focado no objetivo”, disse aos
jornalistas, na unidade hoteleira onde Portugal está instalado.Edu
de 25 anos, já tinha ficado afastado do Mundial na Lituânia, em 2021,
devido à pandemia, falhando, pelo menos de forma oficial, a conquista do
troféu, mas realçou o “orgulho imenso” em representar o país e também
“uma responsabilidade enorme”.“Vou
trabalhar nos treinos igual ao André Sousa. Depois, o ‘mister’ é que
decide. Se estiver dentro ou fora [de campo], vou estar a apoiar. O meu
apoio vai contar sempre”, frisou o guardião dos espanhóis do Viña Albali
Valdepeñas, que ainda não se estreou.O
experiente André Sousa foi o ‘dono’ da baliza portuguesa nos dois
primeiros jogos da prova, nas vitórias perante a Sérvia (4-2) e os
anfitriões Países Baixos (4-1), em duelos em que Edu viu “uma seleção
muito forte, a jogar bem em conjunto e com confiança”.“Todos
temos noção do que já conquistámos. Agora, é começar do zero. Sabemos
que vai ser outra vez muito difícil e que há seleções que cresceram
muito nos últimos anos. É jogo a jogo, que isto não vai ser nada fácil”,
alertou o guardião, natural de Mirandela.Na
derradeira jornada do Grupo A, Portugal vai procurar fazer o pleno de
triunfos e assegurar a qualificação para os quartos de final frente à
congénere da Ucrânia, que foi surpreendida na primeira ronda, com os
Países Baixos (3-2), mas goleou a Sérvia (6-1).“A
Ucrânia é uma equipa muito organizada. Vai ser um jogo muito difícil.
Temos de ir a 100% pois vai decidir-se em pequenas coisinhas. Temos de
ter em atenção a estratégia deles, porque nisso são muito fortes”,
perspetivou o internacional AA em 21 ocasiões.Líder
do grupo A, com seis pontos, a equipa das ‘quinas’ fecha a fase de
grupos com a Ucrânia, na sexta-feira, a partir das 20h30 locais (18h30
nos Açores), também na cidade neerlandesa de Groningen, após os dois
jogos iniciais na Ziggo Dome, em Amesterdão.Os
portugueses podem 'carimbar' o apuramento até mesmo com uma derrota,
desde que seja até quatro golos de diferença, sendo que se qualifica
automaticamente no caso de os Países Baixos não vencerem a sua partida, à
mesma hora. Os anfitriões e os ucranianos têm três pontos somados,
enquanto os sérvios permanecem sem pontos.