Autor: Lusa / AO online
"Fui ministro dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro no meu país e muito frequentemente temos de nos sentar em reuniões internacionais na companhia de pessoas com as quais a minha mãe não gostaria de me ver", confessou Durão Barroso, em conferência de imprensa, após um encontro, em Londres, com o chefe do Governo britânico, Gordon Brown.
Barroso respondia a uma questão sobre como irá sentir-se quando se sentar à mesma mesa de Robert Mugabe na II Cimeira UE-África, a 08 e 09 de Dezembro, em Lisboa, a qual será boicotada pelo primeiro-ministro britânico em protesto contra a presença do presidente zimbabueano.
"Acontece-me muito frequentemente na minha vida e temo que continuará a acontecer no futuro", acrescentou o presidente da Comissão de Bruxelas, durante a conferência de imprensa.
"Eu não sei se [Robert Mugabe] vem ou não à cimeira", ressalvou Barroso, que disse compreender a "posição específica" do seu anfitrião (Brown) relativamente a este assunto.
"Mas o que posso dizer-vos é que nessa ocasião tornarei claro qual é a nossa posição relativamente aos direitos humanos: é preciso respeitar os direitos humanos, é preciso respeitar a liberdade de expressão em África e em todo o mundo", vincou.
"É esta a minha posição e não perderei a oportunidade para fazê-lo. Estou certo que os outros Estados membros (da UE) também não vão perder [a oportunidade]", adiantou.
Todavia, o presidente do executivo comunitário disse que, referindo-se a Mugabe, "não é por causa de um indivíduo" que a cimeira não se deve realizar.
O chefe do governo britânico voltou a dizer que nem ele, nem os seus ministros participarão na segunda Cimeira UE-África de Lisboa, que é uma das grandes prioridades da actual presidência portuguesa do bloco europeu dos 27.
"Não vamos estar presentes na cimeira entre a União Africana e a União Europeia quando a questão for levantada", reafirmou hoje Gordon Brown, salientando que Londres "condena o que se passa actualmente no Zimbabué".
Barroso respondia a uma questão sobre como irá sentir-se quando se sentar à mesma mesa de Robert Mugabe na II Cimeira UE-África, a 08 e 09 de Dezembro, em Lisboa, a qual será boicotada pelo primeiro-ministro britânico em protesto contra a presença do presidente zimbabueano.
"Acontece-me muito frequentemente na minha vida e temo que continuará a acontecer no futuro", acrescentou o presidente da Comissão de Bruxelas, durante a conferência de imprensa.
"Eu não sei se [Robert Mugabe] vem ou não à cimeira", ressalvou Barroso, que disse compreender a "posição específica" do seu anfitrião (Brown) relativamente a este assunto.
"Mas o que posso dizer-vos é que nessa ocasião tornarei claro qual é a nossa posição relativamente aos direitos humanos: é preciso respeitar os direitos humanos, é preciso respeitar a liberdade de expressão em África e em todo o mundo", vincou.
"É esta a minha posição e não perderei a oportunidade para fazê-lo. Estou certo que os outros Estados membros (da UE) também não vão perder [a oportunidade]", adiantou.
Todavia, o presidente do executivo comunitário disse que, referindo-se a Mugabe, "não é por causa de um indivíduo" que a cimeira não se deve realizar.
O chefe do governo britânico voltou a dizer que nem ele, nem os seus ministros participarão na segunda Cimeira UE-África de Lisboa, que é uma das grandes prioridades da actual presidência portuguesa do bloco europeu dos 27.
"Não vamos estar presentes na cimeira entre a União Africana e a União Europeia quando a questão for levantada", reafirmou hoje Gordon Brown, salientando que Londres "condena o que se passa actualmente no Zimbabué".