Dormidas na hotelaria caem 1,9% em agosto com menos turistas estrangeiros
15 de out. de 2018, 14:37
— Lusa/AO Online
A
quebra foi justificada pelo INE com a diminuição em 4,9%, para 5,0
milhões nas dormidas de não residentes na hotelaria portuguesa (-4,5% em
julho), enquanto as dormidas dos turistas nacionais aumentaram 4,4%
para 2,7 milhões (2,2% no mês anterior).O
INE refere ainda que os estabelecimentos hoteleiros e similares
registaram 2,5 milhões de hóspedes em agosto, mais 0,4% que em igual mês
de 2017.De
acordo com o INE, nos primeiros oito meses do ano, o número de hóspedes
aumentou 1,4% para 14,239 milhões em termos homólogos, mas as dormidas
caíram 0,5% (com os residentes a crescerem 3,7% e os não residentes a
caírem 2,2%).A
estada média, que foi de 3,13 noites, diminuiu 2,2%, sendo que a quebra
também foi superior no caso dos turistas não residentes (3,0%) do que
nos residentes (0,3%).Também a taxa líquida de ocupação-cama (que foi de 73,8%) recuou 2,2 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2017.As
dormidas em hotéis (66,0% do total) diminuíram 1%, e as restantes
tipologias apresentam crescimentos homólogos, com destaque para os
aldeamentos turísticos (1,8%) e para os apartamentos turísticos (1,5%).O
crescimento dos proveitos totais abrandou para 3,5% (menos 1,9 pontos
percentuais face ao aumento de julho), atingindo 522,5 milhões de euros.
Já os
proveitos de aposento também cresceram 3,5% (menos 2,7 pontos
percentuais comparativamente com a subida em julho), atingindo os 408,4
milhões de euros.Segundo
o INE, o mercado britânico (20,2% do total das dormidas de não
residentes) recuou 12,3% em agosto, o mercado espanhol (16,8% do total
das dormidas) decresceu 1,1% e o mercado francês (11,5% do total) desceu
8,1% no mês em análise.No entanto, há a assinalar os crescimentos nos mercados norte-americano (+27,9%), canadiano (+20,9%) e brasileiro (+15,6%).As
dormidas apresentaram evoluções díspares entre regiões, sendo que, em
agosto, o Norte e a Região Autónoma dos Açores "foram as únicas que
registaram acréscimos nas dormidas (2,5% e 0,1%, respetivamente)".Os maiores decréscimos nas dormidas verificaram-se na Região Autónoma da Madeira (-5%) e no Centro (-4,1%).