Dois hospitais dos Açores com digitalização de serviços de anatomia patológica
9 de jan. de 2024, 07:04
— Lusa/AO Online
Segundo
um comunicado do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM), o documento foi assinado em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, pela secretária
Regional da Saúde e Desporto, Mónica Seidi, no âmbito do Plano de
Recuperação e Resiliência (PRR).O preço
total do investimento é de cerca de 1,3 milhões de euros, sendo 691.500
euros para o HDES (Ponta Delgada, São Miguel) e 606.500 euros para o
HSEIT (Angra do Heroísmo, Terceira).“O
processo de digitalização dos serviços de anatomia patológica traduz-se
na implementação de uma solução digital, designada Sistema Integrado de
Anatomia Patológica dos Açores (SIAPA), que integra vários componentes
de modo a poder dar respostas às necessidades globais dos
hospitais/utentes e mais específicas dos diversos serviços de anatomia
patológica”, referiu o Governo Regional.De
acordo com a nota, a utilização da Patologia Digital na prestação de
cuidados de saúde “elimina a dependência da presença física entre o
profissional de saúde e as lâminas” e “reduz o tempo de internamento”.Também
racionaliza tanto os materiais como os recursos humanos, maximizando a
qualidade da prestação de cuidados, possibilita a integração de serviços
de saúde com centros de prestação de cuidados de referência e melhora a
articulação entre os profissionais devido a uma maior comunicação e
discussão de casos, entre outros aspetos.A
anatomia patológica “é uma valência onde existe uma enorme escassez de
profissionais médicos e onde, se for necessário mover a amostra para
análise, implica uma logística muito complexa, com possibilidade de que
esta se perca”, lê-se.A necessidade de uma
resposta rápida e em tempo útil (muitas vezes no bloco operatório) e o
facto de “quase sempre se tratar de casos oncológicos, em que a obtenção
do resultado tem um caráter urgente”, torna esta especialidade “numa
escolha prioritária para ser digitalizada e integrada com a solução de
arquivo e partilha implementada, dando continuidade à já implementada em
outras valências”, justifica o executivo açoriano.