Dois dos oito examinadores e instrutores ficaram em prisão preventiva

Crime

19 de mai. de 2011, 17:38 — Lusa/AO online

O Ministério Público, através da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), indica que o juiz considerou "fundados perigos de continuação da actividade criminosa, de perturbação do inquérito ao nível da aquisição, conservação e veracidade da prova e de fuga", tendo determinado a prisão preventiva para dois arguidos e obrigação de permanência na habitação com pulseira electrónica a outros dois. Outros três arguidos estão proibidos de exercer funções e de contactar com os outros intervenientes nos alegados crimes e obrigados a prestar uma caução económica de 30 mil euros. Um outro arguido está proibido de contactar com os outros intervenientes, de se ausentar para o estrangeiro e obrigado a prestação uma caução económica também de 30 mil euros. No âmbito do inquérito, a cargo da 9.ª Secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, foram cumpridos oito mandados de detenção fora de flagrante delito para seis homens e duas mulheres examinadores e instrutores de condução. Segundo um comunicado da PJ divulgado na quarta-feira, alguns dos detidos têm "antecedentes criminais". Os seis homens e duas mulheres examinadores e instrutores de condução estão indiciados de receber dinheiro para passar alunos de condução e possibilitar-lhes a obtenção da carta, segundo a Judiciária.