Duas noites de enchente no arranque do Monte Verde Festival
10 de ago. de 2019, 22:36
— AO Online
Steve Aoki, um dos DJ’s e entertainers mais requisitados do
mundo, conquistou a plateia que não parou de dançar e
saltar, num espetáculo pautado por uma forte
interação com o público. O também produtor ergueu a
bandeira dos Açores, convidou alguns festivaleiros a
partilharem com ele a cabine e, claro, também não deixou
escapar os bolos. A noite também ficou marcada pelo regresso dos T4X1 e pela
sua afirmação através de uma energia contagiante e da
apresentação de um alinhamento que agarrou o público, do início ao fim do concerto, a começar
com Cairo e a terminar com Chiclete. Vinte e três anos depois, foi a vez dos Dealema se estrearem
nos Açores. Expeão, Fuse, Maze, Mundo Segundo e o DJ Guze, que
continuam a impulsionar o hip hop no país, trouxeram
batidas, mas sobretudo rimas àquele que será o coração da
Ribeira Grande até domingo.
Tiago Nacarato, em estreia nos palcos açorianos, deu a
conhecer temas do próximo álbum.
João Moniz, que está a fazer as malas para se apresentar em
palco no Sudoeste, estreou-se no MVF com os seus The
Daydreamers, com originais e covers, com uma explosão de
géneros musicais e muita vontade de fazer jus ao
entendimento de que música é sentimento. Souza e Macow & Gonga, repetentes no festival, mas sempre
surpreendentes, também brilharam na primeira noite do
festival.
Pelo palco secundário, este ano com um novo formato,
passaram Sara Cruz, Fitacola, Brazil Dub, 2 Clubbers e
Voyagers.
Joss Stone, Dillaz e Frankie Chavez atuaram no segundo dia do
Monte Verde Festival Joss Stone apresentou-se no palco Ribeira Grande com a
elegância e a voz doce e forte a que já habituou o público.
Um concerto cheio de clássicos da artista e de novos temas.
Milhares de pessoas vibraram com o rap de Dillaz, um dos
mais aclamados artistas do hip hop nacional. É a terceira vez
que pisa o palco do MVF onde vai somando fãs. Frankie Chavez, apaixonado pelos Açores, estreou-se no MVF
com um misto de folk, blues e rock e um conjunto de
guitarras a que o público não resistiu. O luso-americano Mishlawi, que está em processo criativo,
deu a conhecer obra feita aos milhares de festivaleiros e
campistas do MVF. Uma obra que denota influências do rap,
RnB e trap-soul. A Bass Music já é presença assídua no festival que teve início
em 2012, na praia do Monte Verde. Ontem, esteve
representada por Delta Heavy. Numa atuação curta e intensa, em que Simon James conduziu o público, resistente à
chuva..
Os Urkesta Filarmoka abriram o festival com humor e crítica
social. Entre o rock e a música pimba, o grupo de nove amigos
confirmou ter o dom de saber fazer a festa. Pelo palco Goshawk, passaram Flight of Eden, Morbid Death,
Skills and The Bunny Crew, Spliff e Manolo. O evento prossegue este sábado com Manel the Island Man, Plutonio,
ProfJam, Eagle Eye Cherry, Vant, Vitalic, Azax Symdrom e Acid
Wizard. No palco secundário, atuam Sippinpurpp, Yuzi, Pheonix
RDC, Rushrap e D1scofever B2B Mike Tech. Tempo tem posto à prova a organização do MVF e resistência dos
festivaleiros. O atraso nos voos, de diversas companhias e proveniências,
tem sido uma constante, obrigando a um enorme esforço
por parte da organização e dos artistas com vista a cumprir
com o compromisso com o público do festival.Fotografias:Hugo MoreiraJithesh BeeharryGeoffrey HubbelRita SeixasAnja_SchweglerRodrigo Pereira