Dois acusados na Malásia de roubarem vítimas do voo MH370
Uma bancária malaia e o marido foram acusados de falsificação e roubo depois de terem, alegadamente, retirado mais de 30.000 dólares das contas de quatro passageiros do voo MH370, que desapareceu em março.

Autor: Lusa/AO online

 

Nur Shila Kanan, que trabalhou durante dez anos para o banco HSBC, e o marido Basheer Ahmad Maula Sahul Hameed, mecânico, terão retirado um total de 110.643 ringgit (34.850 dólares) das contas de dois malaios e dois chineses, que embarcaram no voo MH370 da Malaysia Airlines, disse o advogado do casal Hakeem Aiman Affandi.

O dinheiro foi retirado através de caixas multibanco e transferências eletrónicas entre 14 de maio e 08 de julho, acrescentou Hakeem.

A acusação de transferência eletrónica ilegal de dinheiro implica uma pena de até dez anos de prisão.

A polícia malaia procura ainda um outro suspeito, um paquistanês, que pensa também estar envolvido nas transferências eletrónicas ilegais.

O caso desencadeou uma onda de indignação na Malásia, que continua a tentar encontrar o avião que fazia o voo MH370 entre Kuala Lumpur e Pequim e que desapareceu a 08 de março.

Os investigadores suspeitam que o aparelho se afastou da rota, por razões desconhecidas, tenho voado para sul sobre o oceano Índico, na direção oposta à rota prevista, mas até agora não encontraram quaisquer vestígios, apesar de uma operação internacional de busca do "Boeing 777".