Numa nota
divulgada pelo gabinete do secretário regional da Educação, pode ler-se
que, “na região, até à data, só cerca de 2% dos alunos (800 alunos) é
que estiveram em aulas não presenciais como resultado da ativação dos
planos de contingência, ou seja, um número residual”.No
documento, este organismo do Governo Regional realça que a comunidade
educativa na Região Autónoma da Madeira é constituída por cerca de
42.000 alunos, 6.000 professores e 4.000 funcionários.Também
salienta que “todos os estabelecimentos de ensino na Madeira, no atual
quadro pandémico, estão munidos de planos de contingência que
estabelecem os procedimentos e as medidas profiláticas adequadas”.Na
mesma informação, enfatiza que, “até agora, não surgiu, em qualquer
estabelecimento de ensino, uma situação de descontrolo, nem existem
quaisquer cadeias de transmissão ativas”, complementando que “o número
de casos reportados ao universo estudantil na sua maioria tem origem na
comunidade externa à escola”.“Em todas as
situações, até agora reportadas, os encarregados de educação avisam
atempadamente o estabelecimento de ensino, no qual são imediatamente
acionadas as medidas preventivas que se impõem, como aliás tem sido do
conhecimento da opinião pública”, refere.A
Secretaria Regional de Educação sublinha que, “não havendo, até agora,
transmissão comunitária ativa na região” e “tendo havido resposta
positiva às situações ocorridas pelo atual sistema implementado, seria
contraproducente suspender as aulas presenciais ou introduzir fatores
que conduzam à aglomeração de pessoas em espaços não controláveis”.No
entender do executivo madeirense, “para a segurança da comunidade
educativa e famílias é mais adequado, do ponto de vista preventivo
perante o atual cenário pandémico, a continuação de aulas presenciais”.Por
isso, conclui que também “não se justificam a aplicação na região das
tolerâncias de ponto, da limitação de circulação de cidadãos entre
concelhos e dos consequentes confinamentos, decretados pelo Governo da
República com o objetivo de mitigar o alastrar da situação pandémica no
território continental, onde a situação é muito mais grave do que na
região”.