Dirigentes devem deslocar-se ao funeral em voos comerciais
Óbito/Isabel II
12 de set. de 2022, 11:04
— Lusa/AO Online
As
cerimónias fúnebres da monarca, que morreu na quinta-feira passada aos
96 anos, vão decorrer no dia 19 de setembro na Abadia de Westminster, em
Londres.Representantes de todo o mundo
são esperados na capital britânica, tratando-se de uma operação de
logística complexa para as autoridades que, segundo o portal de notícias
norte-americano Politico, pediram aos líderes estrangeiros para
utilizarem, "se possível", voos comerciais, evitando deslocações em
aparelhos privados. O uso de helicópteros
"deve ser afastado", assim como a utilização de viaturas pessoais: os
dirigentes de todo o mundo devem ser transportados para Westminster em
autocarros, de acordo com documentos do Ministério dos Negócios
Estrangeiros britânico citados pelo Politico. "Estão a imaginar Joe Biden num autocarro?", disse um embaixador estrangeiro em Londres ao Politico.O
presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desloca-se sempre no avião
Air Force One e viaja num carro blindado conhecido como "The Beast". Por
outro lado, apenas um representante por país vai ser autorizado,
acompanhado da mulher ou do marido, a entrar na abadia, noticia ainda o
Politico, referindo as informações que constam de uma nota dirigida às
embaixadas no domingo. "Devido ao espaço
limitado nas cerimónias fúnebres e acontecimentos paralelos, nenhum
outro familiar, funcionário ou assessor poderá entrar", indica a nota.No
dia do funeral, "por razões de segurança e alterações à circulação"
rodoviária, os dirigentes não podem deslocar-se em viaturas privadas
"mas sim nos autocarros que vão estar à disposição". Se,
apesar das recomendações das autoridades britânicas, os dirigentes
estrangeiros chegarem em aviões particulares, o aeroporto de Heathrow
vai mostrar-se indisponível "para voos privados" sendo os aparelhos
enviados para "aeroportos menos congestionados".