Diana Fialho e Iúri Mata condenados a 24 e 23 anos de prisão
29 de jul. de 2019, 18:15
— Lusa/AO online
Na
leitura do acórdão, que decorreu hoje à tarde no Tribunal de Almada, no
distrito de Setúbal, o presidente do coletivo de juízes, Nuno Salpico
considerou que não houve "qualquer dúvida” na decisão e que a “prova é
exuberante”. Neste sentido, condenou Diana
Fialho a 24 anos de prisão por homicídio qualificado e profanação de
cadáver, uma pena acrescida em relação ao arguido devido à “frieza” e
“desrespeito” mostrado pela mãe adotiva.No entanto, como ficou provado que o crime foi cometido em coautoria, também aplicou uma pena de 23 anos de prisão a Iúri Mata. Segundo
o despacho de acusação do Ministério Público (MP), os arguidos “gizaram
um plano para matar Amélia Fialho, de 59 anos, e, ao jantar, colocaram
fármacos na bebida da vítima que a puseram a dormir”, tendo depois
desferido “vários golpes utilizando um martelo”, que causaram a morte da
professora.Após o homicídio, relata a
acusação, os arguidos embrulharam o corpo e colocaram-no na bagageira de
um carro, deslocando-se até um terreno agrícola, em Pegões, no Montijo,
onde, com recurso a gasolina, “atearam fogo ao cadáver”.