DGS atualiza normas e dá início a vacinação de quem tem entre 16 e 79 anos e doenças de risco
Covid-19
22 de abr. de 2021, 09:57
— Lusa/AO Online
Em
comunicado divulgado, a DGS indica que, na segunda fase do plano
de vacinação, são definidas duas estratégias distintas: “a vacinação por
faixas etárias decrescentes, até aos 16 anos, e de pessoas com 16 ou
mais anos e que tenham doenças com risco acrescido de Covid-19 grave ou
morte”. Entre as doenças que darão
prioridade na toma da vacina, independentemente da idade, conta-se a
diabetes, obesidade grave, doença oncológica ativa, transplantação e
imunossupressão, doenças neurológicas graves e doenças mentais, refere. Além
disso, aqueles que recuperaram de infeção por Covid-19 “há pelo menos
seis meses” também estão incluídos na segunda fase de vacinação, “de
acordo com o grupo prioritário ou a faixa etária a que pertencem”.A
DGS anunciou ainda que, quando for iniciada a administração de doses a
pessoas com menos de 60 anos, “a vacinação será feita com apenas uma
dose, independentemente da vacina”. “O
Plano de Vacinação é dinâmico, evolutivo e adaptável à evolução do
conhecimento científico e à calendarização da chegada a Portugal das
diferentes vacinas contra a Covid-19”, explica a entidade, sublinhando
que o objetivo é “salvar vidas, através da redução da mortalidade e dos
internamentos” e “preservar a resiliência do sistema de saúde e do
sistema de resposta à pandemia e do Estado”.Na
primeira fase, e porque havia um cenário de escassez de doses de
vacinas, o plano definiu como grupos prioritários, além dos
trabalhadores da área de saúde, também os que tinham mais de 80 anos, os
idosos institucionalizados em lares ou na rede de cuidados continuados e
os maiores de 50 anos que tinham doenças de risco.As
duas doses continuarão a ser administradas a pessoas que recuperaram da
infeção e que apresentem condições de imunossupressão.A
DGS também atualizou as patologias que determinam que seja dada
prioridade na toma de vacinas, independentemente da idade, passando a
estar incluídas as pessoas com neoplasia maligna ativa (cancro), os
transplantados e candidatos a transplante, e os que sofrem de
imunossupressão.Também as doenças
neurológicas, mentais, cardiovasculares, hepáticas crónicas, pulmonares
crónicas ou quem sofra de diabetes ou de obesidade terá prioridade, de
acordo com a norma atualizada de vacinação.A
prioridade manter-se-á no que concerne aos profissionais de saúde e
profissionais envolvidos no sistema de resposta à pandemia e do Estado.