DGArtes: Mais 43 candidaturas com apoio após reforço de verbas
6 de abr. de 2018, 09:35
— Lusa/AO online
De
acordo com a lista hoje disponibilizada pelo Ministério da Cultura,
fixam-se agora em 183 (140 candidaturas iniciais mais 43), as "entidades
culturais beneficiárias, no âmbito do concurso de apoio sustentado",
após o anúncio do novo reforço de 2,2 milhões de euros, a este programa,
hoje feito pelo primeiro-ministro."O
valor total destinado aos concursos de apoio sustentado para o ciclo
2018-2021 corresponde a 81,5 milhões de euros", de acordo com a nota do
Ministério, que acrescenta que, respeitando os períodos de audiência
prévia previstos na lei, os resultados dos concursos podem ainda vir a
ter alterações. Centro
Dramático de Évora, Orquestra de Câmara Portuguesa, A Escola da Noite, O
Teatrão, c.e.m - centro em movimento, Cão Danado, Teatro dos Aloés,
Chão de Oliva, Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica,
Teatro Animação de Setúbal, Teatro Estúdio Fontenova são algumas das 43
candidaturas que agora se juntam às 140 "com proposta de apoio à
candidatura", dos resultados provisórios do Programa de Apoio Sustentado
2018-2021, da DGArtes.Os
concursos do Programa Sustentado da DGArtes, para os anos de 2018-2021,
partiram com um montante global de 64,5 milhões de euros, em outubro,
subiram aos 72,5 milhões, no início desta semana, perante a contestação
no setor, e o secretário de Estado da Cultura, já tinha admitido, na
terça-feira, em conferência de imprensa, a possibilidade de essa verba
vir a ser reforçada, já este ano, numa articulação entre o Ministério da
Cultura e o gabinete do primeiro-ministro.Para
2018, o Programa de Apoio Sustentado tinha previsto inicialmente um
montante de 15 milhões de euros, que agora ascende a 19,2 milhões com os
dois reforços dos últimos dias, subindo a 81,5 milhões de euros, o
montante global disponível para os quatro anos de vigência do programa.Entre
as entidades que estão na lista para poderem receber apoio de verbas
para as artes contam-se mais 15 estruturas da zona Norte, seis da região
Centro, 18 da área metropolitana de Lisboa, uma do Algarve e mais três
do Alentejo.No
Norte, são a Associação Cultural Centro para os Assuntos da Arte e
Arquitetura de Guimarães (CAAA), Fundação Cupertino de Miranda, Saco
Azul, Circolando, Circular, KKYM, Cão Danado, Audivi Vocem, Cirac -
Círculo de Recreio Arte e Cultura de Paços de Brandão, Curso de Música
Silva Monteiro, Cenários e Enredos Associação, Fértil, Festival
Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, Pé de Vento e a Banda Nova
Sinfónia Portuguesa, no Norte.Na
zona Centro, estão os Encontros de Fotografia, Memoria Imaterial,
Associação de Cursos Internacionais de Música de Óbidos, A Escola da
Noite, Teatro das Beiras e O Teatrão.Na
Área Metropolitana de Lisboa juntam-se DSCH - Associação Musical,
Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, Orquestra de Câmara
Portuguesa, Sond'Ar-te Electric Ensemble, Teatro dos Actecas- Teatro
Experimental de Cascais, Teatro dos Aloés, Cegada, Chão de Oliva,
GRIOT-Associação Cultural, Grupo Teatroesfera, MP & NC - Associação
Cultural, Teatro de Animação de Setúbal, Teatro Estúdio Fontenova, c.e.m
- centro em movimento, Colectividade Cultural e Recreativa de Sta.
Catarina, Produções Real Pelágio, Pogo Teatro e a Inestética.No Algarve, apenas a Academia de Música de Lagos poderá beneficiar do reforço de verbas para as artes. No
Alentejo, o Centro Dramático de Évora (Cendrev), a associação Algures e
a Associação M4rvão 1nternational Mus1c F3stival são as entidades que
constam da lista das possíveis beneficiários do reforço.Os
concursos do Programa Sustentado da DGArtes, para os anos de 2018-2021,
partiram com um montante global de 64,5 milhões de euros, em outubro,
subiram aos 72,5 milhões, no início desta semana, perante a contestação
no setor, e o secretário de Estado da Cultura, já tinha admitido, na
terça-feira, em conferência de imprensa, a possibilidade de essa verba
vir a ser reforçada, já este ano, numa articulação entre o Ministério da
Cultura e o gabinete do primeiro-ministro.Para
2018, o Programa de Apoio Sustentado tinha previsto inicialmente um
montante de 15 milhões de euros, que agora ascende a 19,2 milhões com os
dois reforços dos últimos dias, subindo a 81,5 milhões de euros, o
montante global disponível para os quatro anos de vigência do programa.O
Programa de Apoio Sustentado às Artes 2018-2021 envolve seis áreas
artísticas - circo contemporâneo e artes de rua, dança, artes visuais,
cruzamentos disciplinares, música e teatro – tendo sido admitidas a
concurso, este ano, 242 das 250 candidaturas apresentadas. Os resultados
provisórios apontam para a concessão de apoio a 140 companhias e
projetos.Os
primeiros resultados provisórios deram origem a contestação no setor, e
levaram o PCP e o Bloco de Esquerda a pedir a audição, com caráter de
urgência, do ministro da Cultura e da diretora-geral das Artes, em
comissão parlamentar, que se efetuará na próxima terça-feira. O
ministro Luís Filipe Castro Mendes vai estar presente, na sexta-feira,
na sessão plenária do parlamento, num debate de atualidade requerido
pelo CDS-PP, sobre os “problemas na área da Cultura".Em
comunicado, sindicatos e associações do setor anunciaram ações de
protesto para sexta-feira em Lisboa, Porto, Coimbra, Beja, Funchal e
Ponta Delgada, mantendo as manifestações, apesar dos anúncios de
reforços de verbas.