Dezenas de pessoas recorrem ao gabinete de apoio à vítima instalado na Câmara de Portalegre

27 de jan. de 2013, 18:09 — LUSA/AOnline

Uma das pessoas que recorreu ao apoio do gabinete foi Gisela Augusta que, em declarações à agência Lusa, confessou que costuma viajar com o grupo de excursionistas acidentados, mas, desta vez “não calhou a ir”. “De inverno não gosto de viajar, por isso não fui. E estou aqui para recolher informações sobre o estado de saúde das pessoas”, disse. Ao longo da tarde, a Lusa constatou no local que o ambiente é pesado, registando-se uma enorme azáfama entre os profissionais de saúde envolvidos no apoio aos familiares e amigos dos excursionistas. Este dispositivo é composto por dois psicólogos, um técnico de apoio e um outro técnico de saúde, com a colaboração de vários bombeiros da corporação de Portalegre. Em declarações aos jornalistas, a presidente do município de Portalegre, Adelaide Teixeira, garantiu que o gabinete de apoio à vítima vai funcionar “até que faça falta” nas instalações da autarquia. “O gabinete vai continuar a funcionar porque as pessoas vão precisar de algum apoio e, por isso, vai funcionar até que faça falta”, disse. Adelaide Teixeira reforçou ainda que “tudo o que for necessário fazer” a câmara vai dizer “presente”, sublinhando que é o “mínimo” que o município pode fazer perante a “gravidade” da situação.