Desmantelada rede de tráfico de droga em São Miguel
14 de mai. de 2024, 10:00
— Susete Rodrigues/AO Online
Em comunicado, o Comando Regional da PSP
dos Açores, refere que na sequência de um inquérito, dirigido por
uma Magistrada do Ministério Público da Ribeira Grande e cuja
“investigação esteve a cargo da brigada anticrime da PSP, foram
desenvolvidas inúmeras diligências policiais, ao longo de dois
anos, de forma a apurar os contornos relacionados com a atividade
criminosa, desenvolvida por uma rede responsável pela distribuição
de droga, em diferentes localidades, na ilha de São Miguel”.
A PSP explica que a rede de tráfico
“contava com um principal responsável que recorria à colaboração
de três intermediários para proceder à distribuição de haxixe,
heroína e droga sintética, junto de um considerável número de
toxicodependentes, residentes em Ponta Delgada, Lagoa e Ribeira
Grande”.
Perante as provas recolhidas foi
montada uma operação policial de larga escala, com a “colaboração
da unidade especial de policia, PSP de Lisboa, da Esquadra de
Intervenção e Fiscalização Policial e com peritos
técnico-forenses, que permitiram o cumprimento de oito buscas
domiciliárias e seis buscas não domiciliárias, inclusivamente em
território continental, tendo sido possível proceder à detenção
dos suspeitos, apreender haxixe, droga sintética, quantias
monetárias, entre outros artigos relacionados com o crime sob
investigação”, avança a PSP.
Durante as diferentes fases da
investigação, foram concretizadas várias intervenções policiais
que levaram à “detenção de um outro arguido, igualmente
responsável pela distribuição de droga que recebia do principal
responsável desta célula criminosa, encontrando-se atualmente a
cumprir pena de prisão efetiva no estabelecimento prisional de Ponta
Delgada”.
Os arguidos ficarão a aguardar as
restantes fases do processo sujeitos a diferentes medidas de coação,
sendo que a dois deles, perante a gravidade da sua participação nos
factos sob investigação, foi aplicada a medida de coação de
prisão domiciliária, enquanto que o principal responsável da rede
criminosa se encontra em prisão preventiva.