Autor: Lusa/AO Online
"Após a divulgação das exposições ao GES [Grupo Espírito Santo] efetuada ao mercado no dia 10 de julho, o Conselho de Administração tomou conhecimento da existência de duas cartas emitidas pelo Banco Espírito Santo [BES] a benefício de entidades credoras da Espírito Santo International [ESI], cuja aprovação não havia sido realizada de acordo com os procedimentos internos instituídos no banco, nem constava dos seus registos contabilísticos a 30 de junho", lê-se no documento oficial enviado ao supervisor do mercado.
"Para fazer face aos passivos contingentes descritos neste ponto, o CA [Conselho de Administração] decidiu constituir uma provisão de 856 milhões de euros", informou o BES no relatório disponível na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).