Autor: Susete Rodrigues
Segundo comunicado, para Francisco César e Sérgio Ávila, esta decisão teve em conta “os riscos, impasses, instabilidade e paralisação que podiam resultar da não aprovação do documento, e cujos prejuízos seriam graves para o país e certamente para os Açores”.
Os deputados dos Açores reforçam que esta posição não dispensa “a discordância em relação ao Orçamento do Estado para 2025, nem tão pouco a oposição às políticas previsíveis e em curso do governo de direita”.
Citado no comunicado, Francisco César reitera a “má qualidade da proposta orçamental no que toca aos interesses da Região Autónoma, que retira compromissos políticos assumidos anteriormente e de prioridades inadiáveis”, acrescentando que “pior seria se nem o pouco que se encontra previsto pudesse encontrar razão, pelo Governo, para não ser executado”.
“Foi com base em todos esses
considerandos que os deputados socialistas açorianos não votaram
contra, conforme podia ser admitido, a proposta de Orçamento de
Estado apresentada pelo Governo”, referiu o deputado para assegurar
que irão proceder do mesmo modo na votação final global, “sem
prejuízo das decisões e votações que vierem a ocorrer na
apreciação na especialidade, na qual serão apresentadas propostas
de alteração pelos deputados socialistas eleitos pelos Açores”.