Deputado Paulo Estevão encabeça lista do PPM pelos Açores nas legislativas nacionais

Eleições Legislativas

22 de ago. de 2019, 12:03 — Lusa/AO Online

Segundo uma nota de imprensa do PPM/Açores, a lista entregue no Tribunal de Ponta Delgada contempla como efetivos o advogado Manuel São João, a escriturária Anabela Ferreira, o professor universitário Tomás Dentinho e professor do ensino básico Edgardo Madeira.As “linhas força da candidatura” passam pela defesa “de forma competente, empenhada e independente dos interesses dos Açores”, recordando-se que os partidos regionais “estão proibidos na República Portuguesa, algo que não sucede em nenhum outro país da Europa Ocidental”.“A candidatura do PPM/Açores funcionará na mesma lógica dos partidos regionais. Não estará submetida a nenhuma disciplina partidária a nível nacional. Decidirá sempre o seu sentido de voto e as suas iniciativas de acordo com os superiores interesses dos Açores, que se sobreporão a todos os outros, seja qual for a sua natureza”, referem os populares monárquicos.O PPM/Açores propõe-se “reativar o processo de construção e evolução do autogoverno açoriano”, uma vez que a liderança socialista de Vasco Cordeiro “matou o processo autonómico”.“Existe atualmente um retrocesso no exercício da autonomia política dos Açores, exatamente no momento em que o PS aposta na descentralização e no aumento das competências das ‘regiões’ do território continental. O PPM apresentará um ambicioso projeto de evolução do modelo autonómico, que dotará os Açores de novas e vastas competências”, defende aquela força política.Considerando que desde que os socialistas “colonizaram a administração pública regional e colocaram sobre o seu domínio político vastos sectores sociais e económicos não se vive em democracia nos Açores”, o PPM/Açores refere que “a liberdade dos cidadãos está coartada na região”.Para aquela força política, as instalações do Estado, o quadro de pessoal dos serviços na região e os seus respetivos planos de ação no território regional “estão votados ao mais completo desleixo e abandono”, estando “tudo submetido a sucessivos exercícios de suborçamentação”. O PPM “recusa em absoluto” que os Açores se possam transformar num “local de disputa geopolítica” entre os Estados Unidos e a China e “não querem que um ou mais portos dos Açores fiquem sob jurisdição da ditadura comunista chinesa até ao final do século".O partido quer os Açores “sinalizados como território especialmente vulnerável às alterações climáticas” e vai defender um pacote financeiro de emergência para enfrentar a “enorme dimensão da crise social nos Açores”, algo “sem comparação no resto do território nacional”. O PPM pretende propor na Assembleia da República, o reforço dos meios para assegurar a mobilidade dos açorianos por via aérea e marítima e “exigirá que a TAP assegure as ligações aéreas que a SATA já não consegue assegurar”.