“É continuarmos a ser Portugal. Se
fizermos as coisas bem feitas, vai ser difícil não estarmos onde
queremos”, afirmou Luís Conceição, na conferência de imprensa conjunta
com o selecionador da Argentina, Nicolas Noriega, no PhilSports Arena,
em Manila.Portugal chegou ao lote das
quatro melhores seleções do Mundial após eliminar na terça-feira a
Itália, com um triunfo por 7-2, detendo um registo acumulado de 30 golos
marcados e apenas três sofridos em quatro jogos (três na fase de
grupos)."Este era um dos nossos objetivos
claros, desde o sorteio do Mundial. Assumimos logo que um dos nossos
objetivos era chegar às medalhas e isso obrigava-nos a chegar, pelo
menos, às meias-finais. Estamos onde queremos”, afirmou.Luís
Conceição entende que o Mundial pode desempenhar um papel determinante
para o crescimento da modalidade, não só nos países presentes na prova,
que estão desenvolvidos, mas para a modalidade conseguir atrair novos e
fazê-los crescer.“[A Argentina] é um
adversário que respeitamos muito, tem muita tradição no futsal, tanto na
vertente feminina como masculina. É uma seleção que nos vai criar
muitas dificuldades, com um jogo muito objetivo, muito prático: o que
faz, faz bem, de uma forma muito intensa e competitiva”, refere sobre o
adversário, que já era observado há algum tempo.O
selecionador considera que, para chegar à final, Portugal terá que ser
fiel a si próprio e preocupar-se com o que pode fazer e depois ajustar
alguma coisa em função do que faz o adversário.Argentina-Portugal
(10h00 em Lisboa) e Espanha-Brasil (12h30), ambos na sexta-feira, são
os jogos das meias-finais da primeira edição do Mundial feminino de
futsal FIFA, a decorrer em Manila, nas Filipinas.A final da competição está agendada para domingo, no mesmo dia em que se realiza o encontro de atribuição do terceiro lugar.