Em
declarações à Lusa, Rui Coutinho - que esteve no porto das Lajes
das Flores -, referiu que “foi feito um levantamento preliminar dos
prejuízos de reposição”, não só naquele mas em outros portos, na ordem
dos 25 milhões de euros”, faltando "averiguar, através do mergulho, as
infraestruturas submersas”.Rui Coutinho
apontou, no caso especifico porto das Lajes das Flores, na ilha das
Flores, que estava desde sábado encerrado devido ao mau tempo, para um
montante de 20 milhões de euros, sem quantificar “as obras de emergência
para proteger a ponte-cais”, entre outras, a que “acrescem muitos
milhões de euros”.O diretor regional da
Mobilidade apontou que o presidente do Governo dos Açores, José Manuel
Bolieiro, no âmbito do Conselho de Estado, abordou, com o Presidente da
República e o primeiro-ministro, a possibilidade de os Açores recorrem
ao Fundo de Calamidade da União Europeia para fazer face aos prejuízos
causados pelo mau tempo.“O Governo
Regional está a fazer todos os esforços para que se consiga candidatar a
fundos externos os prejuízos, porque não temos capacidade financeira
para investir este montante”, declarou Rui Coutinho.O
diretor regional disse à Lusa que o mau tempo não vai colocar em causa a
calendarização do projeto de beneficiação em curso, na sequência da
destruição provocada em 2019 pela passagem, no local, do furacão
Lorenzo.Entretanto, o porto, que estava
encerrado desde sábado, está, “neste momento está completamente
operacional” e, com base na sondagem realizada, “tem os fundos de
serviço que existiam anteriormente na zona da ponte-cais”, acrescentou o
diretor regional.O navio que abastece as
Flores e Corvo vai poder operar a partir de quinta-feira, no âmbito da
sua ligação quinzenal, estando prevista a sua saída do Porto da Praia da
Vitória, ao fim da tarde, com 45 contentores e seis viaturas, se as
condições meteorológicas o permitirem, segundo Rui Coutinho.