A
convicção é transmitida por Marina Lopes, treinadora e diretora
técnica da Academia Rítmica Terceirense (ART), filiada no Clube
Desportivo do Centro Comunitário do Posto Santo.
“O
principal segredo para aprender é gostar de dançar. Com um pouco de
paciência todas as dificuldades são ultrapassadas, como a
descoordenação motora ou falta de ouvido para a música”,
acrescenta Marina Lopes.
Fundada
a 14 de março de 2011, a ART conta atualmente com 38 praticantes,
com idades compreendidas entre os sete e 45 anos.
Registando
títulos regionais e nacionais no palmarés em vários escalões, a
Academia Rítmica Terceirense ministra aulas, nas categorias de
clássicas e latinas, três vezes por semana no Clube Musical
Angrense. Disponibiliza ainda uma aula de dança social às terças,
das 20h15 as 21h45.
“Contamos
com a ajuda preciosa de Alberto
Rodrigues, presidente da Federação Portuguesa de Dança Desportiva
e treinador da escola Alunos de Apolo de Lisboa, que vem pelo menos
três vezes por ano dar formação aos atletas da ART”, especifica
Marina Lopes.
Dividindo
responsabilidades técnicas com o marido, João Lopes, a responsável
enfatiza o facto de a prática da dança de salão ser “compatível
com outras modalidades desportivas, embora há quem já prefira
dançar do que jogar futebol”.
A
adesão de praticantes “aumenta anualmente em todos os escalões”,
sendo que os Açores já representam 10% dos federados de dança em
Portugal.
Só
na ilha Terceira competem sete escolas: Academia
de Dança Altarense, Academia de Dança do Juventude Desportiva
Lajense, Academia de Dança Paulo Borges, Academia Fonte de Dança,
Academia Rítmica
Terceirense, Academia Time
Step e Ritmus
Academia de Dança do Porto Judeu.