Cultura vai ter apoio de 42 ME sem concurso e a fundo perdido
Covid-19
14 de jan. de 2021, 18:46
— Lusa/AO Online
O Garantir a
Cultura, “no valor global de 42 milhões de euros”, numa primeira fase, é
a “materialização do programa criado pela lei do Orçamento do Estado
2021 de apoio ao trabalho artístico”, afirmou a ministra da Cultura,
Graça Fonseca, na conferência de imprensa de apresentação das medidas de
apoio do Governo aos setores mais afetados pelas restrições impostas
pelo combate à pandemia da covid-19, a decorrer hoje à tarde no Palácio
da Ajuda, em Lisboa.Graça Fonseca
sublinhou tratar-se de “apoio universal, não concursal e a fundo
perdido”, que tem como destinatários: entidades coletivas (todas as
empresas, salas de espetáculos, promotores, agentes, salas de cinema
independentes, cineclubes, mas também pessoas singulares, como artistas,
técnicos e autores).De acordo com a ministra, o programa Garantir a Cultura tem “dois grandes objetivos”.O
primeiro passa por “apoiar entidades que explorem salas de espetáculos
ao vivo e de cinema independente, e a produtores, promotores e agentes
de espetáculos artísticos, com o compromisso de programação, que pode
ser feita em contextos físicos ou digitais”.O
segundo é dar “apoio a pessoas singulares e entidades de todos os
setores artísticos, para programação cultural, que pode abranger
apresentações fisícas ou digitais, e respetiva remuneração do trabalho
artístico e técnico, que considere as restrições na atividade das áreas
artísticas e culturais decorrentes do contexto do surto epidemiológico”.