Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Andreia Cardoso, que falava à margem de uma visita à Casa de Saúde do Espírito Santo e ao futuro Centro de Atividades Ocupacionais desta instituição, em Angra do Heroísmo, frisou ainda, em nota do Gacs, que “há milhares de açorianos doentes em casa e muitos outros a assegurar esses cuidados sem ninguém os ter ensinado, pelo que a formação e a informação permanentes aos cuidadores informais são essenciais”.
A secretária regional adiantou ainda que a proposta de diploma prevê um apoio financeiro ao cuidador informal, de acordo com o grau de autonomia da pessoa cuidada e do rendimento da família, num valor ainda a definir.
Andreia Cardoso referiu um leque de medidas que se assumem como os direitos do cuidador informal, tendo em conta que estes “prestam cuidados a um doente com necessidades permanentes no domicílio, sem auferir qualquer retribuição financeira ou formação para o efeito”.
Nesse sentido, acrescenta a nota, será disponibilizada informação e formação, apoio psicossocial e psicológico e apoio na prestação de cuidados, assim como será estabelecido um sistema de folgas para o cuidador, um período de descanso anual, a integração em grupos de autoajuda e o acesso a cuidados de saúde quando deles dependa a continuidade da prestação de cuidados a familiar dependente.
Recorde-se que o Estatuto do Cuidador Informal é um compromisso do Governo dos Açores para esta legislatura, pelo que a proposta de regime jurídico, após ser aprovada em Conselho de Governo, será apresentada à Assembleia Legislativa.