CTT implementam atendimento à porta fechada e encerram 18 lojas
Covid-19
16 de mar. de 2020, 12:07
— Lusa/AO Online
"Estão a ser
implementadas medidas que visam minimizar os impactos na disponibilidade
da sua rede de retalho e na distribuição postal, preservando a
integridade dos seus trabalhadores", referem os CTT em comunicado, a
propósito das medidas de combate à pandemia do Covid-19."As
lojas CTT vão implementar o atendimento à porta fechada, de forma a
minimizar a permanência de clientes em loja e para garantir o
distanciamento entre cada cliente", pelo que "apenas poderão permanecer
na loja os clientes que estão a ser atendidos", alertam. "A
fila de espera será efetuada à porta da loja, garantindo que os
clientes em espera o façam num local arejado e que mantenham a distância
mínima sugerida", prosseguem.Além
disso, as lojas dos Correios de Portugal vão sofrer "uma redução de
horário em função do número de trabalhadores presentes".Os
horários vão estar em permanente atualização no 'site' dos CTT e todas
as lojas em funcionamento "terão um período de encerramento à hora de
almoço, das 12:30 às 14:30, permitindo a limpeza de todos os espaços de
forma mais profunda", salientam.Os
trabalhadores dos CTT vão poder usar máscara, luvas e gel desinfetante
no atendimento aos clientes e será também colocada uma fita colorida no
chão a sinalizar a distância de segurança que deve ser mantida entre o
colaborador e o cliente.Além
disso, os CTT "vão ainda encerrar um conjunto de lojas, em função da
ausência de colaboradores pertencentes a grupos de risco de saúde, e
também necessidades de assistência a filhos menores de 12 anos pelo
encerramento das escolas".De
acordo com a lista, ao todo são 18 lojas encerradas: Buarcos
(Vila), Boavista (Oaz), Cesar, Espargo, Travessa (São João da
Madeira), Arcozelo (Vila Nova de Gaia), Mesão Frio, São Pedro da Cova
(Gondomar), Vila Nova Foz Côa, Cantarias (Bragança), Santa Tecla
(Braga), Caxinas (Vila do Conde), Parque (Matosinhos), Praia (Póvoa de
Varzim), Gil Eanes (Portimão), Olhos de Água, Sines e Santo António dos
Cavaleiros.Os
CTT referem ainda que, "por determinação dos Governos Regionais dos
Açores e Madeira, encontra-se inibido o pagamento do subsídio social de
mobilidade nas lojas destas regiões autónomas no período inferior a 15
dias da efetivação da viagem".Sobre
os pontos CTT (postos de correio), a empresa informa que "poderão
existir alterações nos horários de funcionamento ou o encerramento dos
mesmos, por decisão dos parceiros dos CTT na prestação deste serviço". Adiantam
também que, "no âmbito das operações, tendo em vista a segurança dos
clientes e dos cerca de 5.000 carteiros dos CTT, a assinatura nos
terminais dos carteiros durante o processo de entrega de produtos de
Correio, Expresso e Carga será suspenso". Esta
medida "será aplicada a todos os serviços exceto nas citações ou
notificações via postal e nos serviços 'entrega ao próprio', estando
ainda em análise cenários de ajustamento da atividade tendo em conta a
eventual ausência de colaboradores que pertencem a grupos de risco de
saúde". Os
carteiros "vão adotar procedimentos específicos no exercício das suas
funções durante os giros, na interação com a população e no manuseamento
de objetos, para reduzir o risco de contágio".Nos
edifícios onde estão os principais centros operacionais, os CTT vão
avançar com a "medição diária da temperatura corporal, estando a tentar
assegurar a expedição de luvas, máscaras de proteção e gel desinfetante e
o reforço da frequência de limpeza de todos os locais de trabalho". Os
Correios de Portugal sublinham que "serão ainda ajustados os horários
dos turnos, evitando sobreposições e acomodando situações de ausência de
colaboradores de risco, como medida cautelar de proteção".Além disso, a empresa decidiu promover o trabalho à distância em todas os serviços em que tal é possível."Nos
últimos dias começaram a ser aplicadas medidas de redução de contacto
para os colaboradores cuja presença física na empresa é imprescindível,
respeitando uma lógica de rotação mínima de referência de 14 dias de
calendário para os serviços que tiverem de permanecer nas instalações",
adiantam. "A
empresa vai continuar a acompanhar diariamente as orientações da
Direção-Geral da Saúde e a evolução dos factos, de modo a adaptar os
procedimentos internos de minimização de eventuais contágios, sempre que
se justifique", concluem.