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Crimes sexuais na Igreja têm de merecer punição canónica e civil

Convicção é do Bispo de Angra, para quem a cimeira, que decorre no Vaticano e pôs cerca de 130 responsáveis católicos a refletir sobre crimes de pedofilia na Igreja, é “não só importante para o futuro, como para o presente da instituição”


Autor: Miguel Bettencourt Mota

Em dia de arranque de uma cimeira inédita no Vaticano, que colocou os responsáveis católicos a debater sobre escândalos de pedofilia e abusos sexuais na Igreja, o Bispo da Diocese de Angra defendeu que os perpetradores devem ser castigados  tanto pelo cânone da instituição que servem, como pela lei que rege a sociedade civil.

“A Igreja tem as suas leis que chegam ao limite de erradicar e de retirar a pessoa do seu estado clerical, reduzindo-o ao estado laical. Na esfera civil, estão também contempladas leis e penalizações e há que aplicá-las porque crimes desta natureza não podem ficar sem serem condenados”, sustentou D. João Lavrador, em declarações ao Açoriano Oriental, lembrando que “qualquer sacerdote é membro de uma sociedade e está sujeito às leis civis como qualquer outro cidadão”.  


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