Costa e mais cinco líderes da UE reunidos em Paris para discutir futuro da União
28 de nov. de 2023, 09:41
— Lusa/AO Online
António
Costa participará naquele que é o segundo jantar de debate promovido
por Charles Michel sobre as prioridades políticas da UE no futuro, no
contexto das eleições para o Parlamento Europeu em junho de 2024 e antes
da nomeação da próxima Comissão Europeia, após o responsável europeu
ter iniciado na semana passada as consultas aos chefes de Governo e de
Estado da União sobre a nova Agenda Estratégica.O evento decorre no Palácio do Eliseu, em Paris, sendo organizado pela Presidência francesa.Além
de António Costa, participam líderes como o anfitrião Presidente
francês, Emmanuel Macron, a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, o
novo primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, o também
recém-eleito primeiro-ministro do Luxemburgo, Luc Frieden, e ainda o
demissionário primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte.O
primeiro jantar sobre a nova Agenda Estratégica da UE decorreu na
passada segunda-feira em Berlim, contando com o chanceler alemão, Olaf
Scholz, que promoveu o evento, o chanceler austríaco, Karl Nehammer, bem
como com os primeiros-ministros da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, da
Hungria, Viktor Orbán, e da Bélgica, Alexander De Croo, e os Presidentes
do Chipre, Nikos Christodoulides, e da Lituânia, Gitanas Nausėda.Depois destes dois, seguem-se jantares em Copenhaga e em Zagreb nas próximas semanas com os restantes líderes europeus.Em
cima da mesa estão questões como as reformas a realizar na UE no
contexto do futuro alargamento, o reforço do orçamento comunitário dadas
as prioridades comuns e ainda a melhoria da tomada de decisões,
debatendo se isso implicaria, por exemplo, mais votações por maioria
qualificada em vez de unanimidade.Isto a
duas semanas do decisivo Conselho Europeu de dezembro, no qual os
líderes da UE tentarão acordos sobre questões como a abertura de
negociações formais de adesão com a Ucrânia e a Moldova, a revisão do
orçamento plurianual até 2027 (com uma reserva financeira para apoiar a
reconstrução da Ucrânia de 50 mil milhões de euros), o novo pacto de
migrações e asilo e ainda as novas regras orçamentais comunitárias.