Costa agradece a Carlos Moedas “defesa incansável dos portugueses e de Portugal”
29 de ago. de 2019, 12:11
— Lusa/AO Online
Carlos Moedas, que na
Comissão liderada por Jean-Claude Juncker tem a pasta da Ciência e
Inovação, foi recebido na residência oficial do primeiro-ministro.“Foi
para mim sempre motivo de grande satisfação testemunhar todos os
elogios que ouvi de todos os meus colegas e o enorme reconhecimento que
em toda a Europa encontrei ao excelente trabalho desenvolvido por Carlos
Moedas”, disse António Costa à imprensa após o encontro.“Enquanto
primeiro-ministro, quero também agradecer a forma impecável como
mantivemos sempre um relacionamento muito estreito. Sempre respeitando a
independência própria de um comissário europeu, Carlos Moedas foi um
incansável defensor dos portugueses e de Portugal, em todas as
circunstâncias”, sublinhou.António Costa
assegurou que “o país deve muito” a Carlos Moedas, cuja ação “foi
absolutamente essencial” nomeadamente em “algumas circunstâncias muito
difíceis” que Portugal viveu “nos últimos quatro anos”.Moedas,
que há cinco anos foi indicado para o cargo pelo governo de coligação
PSD-CDS/PP liderado por Pedro Passos Coelho, agradeceu por seu turno a
António Costa a “lealdade extraordinária” e “a confiança pessoal”.“Uma
relação institucional com o primeiro-ministro que correu sempre tão
bem, porque, no fundo, a nossa relação estava acima dos partidos, era
Portugal, l Lutar sempre para representar Portugal o melhor possível”,
disse à imprensa.O comissário cessante
congratulou-se por outro lado com a evolução da ciência em Portugal nos
últimos cinco anos, a qual considerou “um bocadinho” o seu legado, que
se traduziu num aumento significativo dos fundos para a ciência.“Quando
cheguei, [Portugal] só tinha à volta de 500 milhões de euros em fundos
de ciência, quando vou deixar esta minha posição como comissário
europeu, já estará nos mil milhões em relação aos fundos da ciência. É
esse um bocadinho o meu legado”, disse.Após
a reunião com Carlos Moedas, António Costa recebeu Elisa Ferreira,
indicada pelo Governo português para integrar a Comissão Europeia que
vai ser liderada pela alemã Ursula Von der Leyen.