Corvo apercebeu-se que não era “mais uma tempestadezinha”
Furacão Lorenzo
2 de out. de 2019, 13:08
— Lusa/AO Online
“As pessoas, em função da informação que foi
sendo veiculada, perceberam que efetivamente não se tratava de mais uma
tempestadezinha ou um dia de mau tempo como muitas vezes se tem (na
ilha) durante o inverno”, declarou à agência Lusa o presidente da Câmara
Municipal do Corvo.O grupo ocidental do
arquipélago (Flores e Corvo), devido à sua localização geográfica,
tradicionalmente é o mais afetado dos Açores por fenómenos naturais como
tempestades tropicais ou furacões.José
Manuel Silva afirma que as pessoas "levaram os avisos à risca" e
"protegeram ao máximo os seus bens", tendo-se mantido em casa, o que
"facilitou bastante e evitou que houvesse danos pessoais". O
furacão “Lorenzo” passou esta madrugada, entre as 04h00 e as 04h30, a
cerca de 70 quilómetros a oeste das Flores ainda com categoria 2 na
escala de Saffir-Simpson, mas no limite inferior, segundo uma nota
enviada esta manhã pelo IPMA.As rajadas
máximas registadas pelo IPMA ocorreram às 08h25 locais no Corvo
(aeroporto), com 163 km/h, às 05h00 nas Flores (aeroporto), com 142
km/hora, e às 04h00 no Faial (Horta), com 145 km/h.O furacão “Lorenzo” perdeu entretanto força e está a deslocar-se rumo à Irlanda.O autarca aponta que se
registaram várias ocorrências em termos materiais, mas há nada a apontar
em relação pessoas em risco, tendo nas últimas horas registando-se
danos, por exemplo, nas coberturas de alguns edifícios, a par da vedação
do aeroporto, entre outros eventos cujos prejuízos vão agora ser
contabilizados.