Conselho Pastoral reúne para definir próximo Itinerário Diocesano
8 de jun. de 2024, 11:02
— Carolina Moreira
A Diocese de Angra realiza, entre hoje e segunda-feira, o primeiro
Conselho Pastoral do episcopado de D. Armando Esteves Domingues, com o
objetivo de definir o próximo Itinerário Pastoral Diocesano.Segundo o
sítio da Igreja Açores, a reunião irá reunir “sacerdotes, religiosos e
leigos dos serviços e movimentos de apostolado, mas também cerca de uma
dezena de pessoas” de fora da estrutura hierárquica da Diocese com o
propósito de também debater os desafios da sinodalidade e o modo de
funcionamento da diocese.“Nesta reunião, D. Armando Esteves Domingues
quer auscultar os representantes da diocese sobre os desafios da
sinodalidade, nomeadamente uma maior participação e corresponsabilidade
dos leigos; o modo de funcionamento da diocese, nomeadamente no que
respeita à articulação e interligação de serviços e movimentos e ainda o
itinerário diocesano para celebrar o Jubileu da Esperança, em 2025”,
destaca o sítio da Igreja Açores.Segundo o comunicado, a ordem de
trabalhos estará organizada em três áreas: “a formação, correspondente
ao laboratório da sinodalidade; a organização pastoral, referente ao
laboratório da fraternidade; finalmente, a preparação para o Jubileu da
Esperança, incluída no laboratório da esperança”.De referir que a
proposta de Itinerário até 2025 se fundamenta em três “laboratórios”:
Laboratório da Sinodalidade, Laboratório da Fraternidade e Laboratório
da Esperança, tendo já a Vigararia da Formação, encarregue de preparar o
Itinerário para o Conselho Pastoral, formulado várias questões como a
da formação de leigos, a organização interna da diocese ou a
concretização de condições geradoras de comunhão e comunicação, trabalho
em redes, assembleias de escuta, entre outros, destaca a Igreja Açores,
que realça ainda que o documento salienta que há uma reconfiguração do
espaço crente.“A sociedade mudou em termos demográficos e nas
relações que caracterizam a vida das famílias e marcam a relação com o
mundo do trabalho. Se a sociedade mudou, a igreja também mudou”,
conclui.