Conselho de Ministros aprova ordenamento do espaço marítimo português
1 de ago. de 2019, 13:29
— Lusa/AO Online
Com a aprovação na
generalidade do plano, que abrange o Continente, Madeira e Plataforma
Continental Estendida, haverá zonas consideradas potenciais para
atividades em zonas marinhas específicas e outras de exclusão para
atividades que já se passam no espaço marítimo nacional, como a
instalação de cabos submarinos.Os títulos
de utilização privativa definem o que é que pode ser feito em cada zona
do espaço marítimo português, mas não são necessários para atividades
como a pesca a ou navegação, e podem ser atribuídos como autorização, a
um prazo de 10 anos, licença, a um prazo de 25 e concessões a 50 anos.O plano abrange o mar territorial, a zona económica exclusiva e a plataforma continental até ao seu limite exterior.O
Conselho de Ministros aprovou ainda linhas estratégicas e orientações
para a criação de uma Rede Nacional de Áreas Marinhas Protegidas."Identificam-se
as áreas marinhas com potencial valor ecológico, como base para o
procedimento de criação de áreas marinhas protegidas e classificadas e
elaboração dos respetivos planos de gestão", lê-se no comunicado.