Conselho de Ilha de São Jorge quer correspondente da RTP na ilha

O órgão consultivo decidiu “manifestar a sua insatisfação” com a falta de um correspondente da RTP/Açores em São Jorge e endereçou uma carta sobre o tema à ministra da Cultura, com conhecimento do secretário de Estado do Audiovisual, Comunicação e Multimédia e dos vários grupos parlamentares da Assembleia da República.“Além destes órgãos, foi dirigida a mesma comunicação à Entidade Reguladora para a Comunicação Social, ao conselho de administração da RTP, na pessoa do seu presidente, sGonçalo Reis, à diretora da RTP Açores, Lorina Amaral, e ao diretor de programas da RTP Açores, Rui Goulart”, prossegue o documento, que pede “a intervenção dos diferentes órgãos de poder e reguladores do serviço público de rádio e televisão, bem como da própria RTP, para que com urgência se ultrapasse este problema”.Para o Conselho de Ilha de São Jorge, o atual modelo de contratação “não vai resolver o problema, pois, além de ser um contrato precário realizado por uma empresa pública, nunca irá corresponder a uma resolução estrutural do problema”.“Como se pode verificar até aqui, a ilha já teve bons profissionais ao serviço, mas não houve continuidade pois as condições laborais, além de precárias, são economicamente insuficientes para a manutenção de um serviço regular e contínuo e para o grau de exigência técnica e de formação a que o contrato obriga”, apontam os conselheiros.O órgão presidido por Rogério Veiros, também presidente da conserveira Santa Catarina, “considera que a falta deste serviço público prejudica os jorgenses, pois retira visibilidade e afirmação à ilha, prejudicando os seus agentes económicos, sociais e culturais”.