Confiscadas duas toneladas de arroz a supermercado de portugueses

Venezuela

19 de ago. de 2008, 06:36 — Lusa / AO Online

    Contudo, representantes dos empresários dizem que a medida do Instituto para a Defesa das Pessoas no Acesso a Bens e Serviços (INDEPABIS) é injusta.     A confiscação, que teve lugar em Caracas, foi supervisionada por Eduardo Saman, presidente de INDEPABIS, que explicou aos jornalistas que se tratava de “uma medida de pressão” para que “os produtores e distribuidores vendam o arroz ao preço estipulado” de 2,3 BsF (bolívares fortes, 0,73 euros) cada quilograma, por ter um por cento de grãos partidos.     Frisou ainda que o arroz confiscado seria colocado no exterior do estabelecimento comercial onde seria vendido, revertendo o dinheiro obtido para os conselhos comunais (antigas associações de vizinhos) da localidade.     O confiscação, segundo José Vicente Urdaneta, representante legal dos supermercados Excelsior Gama, é “injusto” porque o tipo de arroz em questão está fora da tabela de preços estipulados pelo governo.     “Comparámos o arroz e é cem por cento de grãos inteiros”, adiantou a mesma fonte, acrescentando que a empresa vai recorrer para tribunal para impugnar a decisão do INDEPABIS e obter do Estado um indemnização pela confiscação.