Concretização de políticas públicas leva a aumento de fontes de energias renováveis e endógenas nos Açores
13 de ago. de 2018, 19:15
— Susete Rodrigues/AO Online
Andreia Carreiro, que visitou a
Central Hidroelétrica dos Túneis, na Ribeira Quente, citada em nota
do Gacs, disse que este é um resultado "bastante satisfatório,
que nos mostra que estamos a assistir e a valorizar uma desejada
transição para as energias limpas, que privilegia os recursos
naturais, renováveis e endógenos, como um dos pilares para a
independência energética dos Açores”.
Os Açores, segundo a Diretora Regional, “apesar da sua
fragmentação territorial, apresentam um potencial diversificado de
recursos, absolutamente inédito a nível global, e que pretendemos
maximizar”.
Nesse sentido, destacou a energia geotérmica, com um crescimento
de cerca de 14% em 2018, assumindo uma representatividade de 27% do
total da energia produzida nos Açores, devido, em parte, à entrada
em funcionamento, no final do ano passado, da Central do Pico Alto,
na Terceira, que assegura 12% da energia desta ilha, enquanto que a
representatividade em São Miguel é já de 44%.
“Os Açores possuem uma grande diversidade de recursos
naturais”, sublinhou Andreia Carreiro, apontando a energia eólica,
que representou mais de 8% da energia elétrica produzida no primeiro
semestre de 2018, e a hídrica, com cerca de 4%, acrescentando que
"estão em curso diversos projetos que vão incrementar a
integração de energias limpas no sistema eletroprodutor”,
acrescentou a diretora.
Andreia Carreiro salientou que “os Açores encontram-se
atualmente bem posicionados no setor energético, onde se pretende
uma abordagem inovadora, lidando com a energia de forma integrada e
inclusiva a diversos setores, mediante diálogo permanente e
imprescindível para o sucesso das políticas públicas, incluindo a
participação de todos os cidadãos” e, por esta via, “garantir
energia segura e acessível a todos os Açorianos, bem como a criação
de emprego qualificado na Região".