Complemento para doentes oncológicos nos Açores alargado a outras patologias
26 de mai. de 2022, 10:34
— Lusa/AO Online
Com a
alteração ao CEDO, aprovada pelo parlamento açoriano em abril, passam a
beneficiar deste apoio não só “os utentes do Serviço Regional de Saúde
com doença oncológica ativa até à sua remissão”, como “os doentes
candidatos a transplante e submetidos a transplante de órgãos até
obtenção de alta clínica pela unidade de saúde que realizou o
procedimento”.O complemento será também
atribuído a “todos os doentes cuja patologia implique deslocação
frequente, de pelo menos três ou mais viagens, no período de 12 meses,
até obtenção de alta clínica, encaminhados ao abrigo do programa de
deslocação de doentes para unidades de saúde fora da sua ilha de
residência, para a realização de exames complementares de diagnóstico,
tratamentos e consultas”.Segundo o decreto
legislativo regional, que altera o CEDO, publicado hoje em Jornal
Oficial, o executivo açoriano tem 30 dias para regulamentar este
complemento.Criado em 2015, o CEDO
destinava-se a doentes oncológicos que tinham de se deslocar da sua ilha
de residência para consultas e tratamentos.O
complemento, “no valor de 20 euros” por dia de deslocação, foi alargado
aos doentes submetidos a transplante por proposta do PS, tendo sido
alargado também a outros doentes com necessidade de deslocações
frequentes na sequência de uma proposta da alteração apresentada pelo
BE.O projeto de decreto legislativo
regional foi aprovado no plenário de abril da Assembleia Legislativa dos
Açores, com os votos a favor de PS, BE, IL e PAN, os votos contra dos
partidos que formam a coligação do Governo Regional (PSD, CDS-PP e PPM) e
as abstenções de Chega e deputado independente (ex-Chega).