Autor: Lusa/AO online
Na terça-feira, Louis Michel, comissário europeu da Ajuda Humanitária, tinha anunciado já possuir visto para entrar na Birmânia, no âmbito de uma missão "estritamente humanitária".
O comissário europeu, que faz escala em Banguecoque, deverá partir às 17:50 (11:50 em Lisboa) para Rangum, segundo fonte diplomática da União Europeia (UE).
Louis Michel permanecerá na Birmânia até sexta-feira à noite, mas desconhece-se se poderá deslocar-se à zona mais afectada do delta de Irrawaddy (sudoeste).
"Esse é um assunto ainda a discutir", adiantou o diplomata.
Os 27 Estados-membros da UE instaram terça-feira as autoridades birmanesas a permitir a prestação de ajuda humanitária internacional às vítimas do ciclone Nargis, sublinhando o perigo de uma catástrofe se seguir a outra.
Reunidos de emergência para discutir a situação humanitária na Birmânia, os responsáveis pelas pastas da cooperação e desenvolvimento dos 27 acordaram um texto de conclusões que ignora a questão política da Birmânia e apoia a iniciativa do comissário Louis Michel de se deslocar à Birmânia com "objectivos meramente humanitários".
O regime birmanês é acusado de travar o auxílio internacional ao impor restrições à entrada de equipas humanitárias estrangeiras.
Por sua vez, a Junta afirmou que aceita a ajuda internacional, mas sublinhou que será responsável pela distribuição desse auxílio.
Segundo um balanço oficial, ainda provisório, o ciclone Nargis, que devastou várias regiões meridionais da Birmânia, a 02 e 03 de Maio, fez mais de 62.000 mortos e desaparecidos, e cerca de dois milhões de sinistrados.
Diplomatas falam em mais de cem mil mortos e a ONU advertiu que o balanço será mais pesado se não se levar socorro imediato aos dois milhões de sinistrados.
O comissário europeu, que faz escala em Banguecoque, deverá partir às 17:50 (11:50 em Lisboa) para Rangum, segundo fonte diplomática da União Europeia (UE).
Louis Michel permanecerá na Birmânia até sexta-feira à noite, mas desconhece-se se poderá deslocar-se à zona mais afectada do delta de Irrawaddy (sudoeste).
"Esse é um assunto ainda a discutir", adiantou o diplomata.
Os 27 Estados-membros da UE instaram terça-feira as autoridades birmanesas a permitir a prestação de ajuda humanitária internacional às vítimas do ciclone Nargis, sublinhando o perigo de uma catástrofe se seguir a outra.
Reunidos de emergência para discutir a situação humanitária na Birmânia, os responsáveis pelas pastas da cooperação e desenvolvimento dos 27 acordaram um texto de conclusões que ignora a questão política da Birmânia e apoia a iniciativa do comissário Louis Michel de se deslocar à Birmânia com "objectivos meramente humanitários".
O regime birmanês é acusado de travar o auxílio internacional ao impor restrições à entrada de equipas humanitárias estrangeiras.
Por sua vez, a Junta afirmou que aceita a ajuda internacional, mas sublinhou que será responsável pela distribuição desse auxílio.
Segundo um balanço oficial, ainda provisório, o ciclone Nargis, que devastou várias regiões meridionais da Birmânia, a 02 e 03 de Maio, fez mais de 62.000 mortos e desaparecidos, e cerca de dois milhões de sinistrados.
Diplomatas falam em mais de cem mil mortos e a ONU advertiu que o balanço será mais pesado se não se levar socorro imediato aos dois milhões de sinistrados.