Comemorações oficiais arrancam hoje em Braga com içar da bandeira
10 Junho
9 de jun. de 2022, 10:15
— Lusa/AO Online
Em Braga, o chefe de
Estado manterá um programa intenso até sexta-feira, quando intervirá na
cerimónia militar comemorativa do 10 de junho, em que também irá
discursar o constitucionalista Jorge Miranda, que preside à comissão
organizadora destas comemorações.Depois,
as celebrações do Dia de Portugal prosseguirão em Londres, no Reino
Unido, com a participação do Presidente da República e do
primeiro-ministro, António Costa, que voltam a assinalar esta data junto
de comunidades emigrantes portuguesas, retomando um modelo que lançaram
juntos em 2016, interrompido nos últimos dois anos devido à pandemia de
covid-19.Marcelo Rebelo de Sousa já está
em Braga desde terça-feira à noite, com uma agenda preenchida, com oito
iniciativas só na quarta-feira, antes do arranque oficial das
comemorações do 10 de Junho.Hoje, a
cerimónia do içar da bandeira terá lugar na Praça do Município, em
Braga, pelas 10:30. De seguida, Marcelo Rebelo de Sousa irá visitar as
atividades militares complementares na Praça da República.De
tarde, o programa do chefe de Estado hoje duas iniciativas de âmbito
empresarial, a apresentação de cumprimentos pelo corpo diplomático
acreditado em Portugal.O dia termina com
um concerto comemorativo do Dia de Portugal pelas bandas das Forças
Armadas e coro académico da Universidade do Minho e fogo de artifício a
partir do Monte do Picoto.Na sexta-feira, a
cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das
Comunidades Portuguesas está marcada para as 11.00, na Avenida da
Liberdade, em Braga.A cerimónia inclui,
além dos discursos de Marcelo Rebelo de Sousa e de Jorge Miranda, honras
militares, uma cerimónia de homenagem aos mortos, desfile das forças em
parada e cumprimentos de antigos combatentes.O
Presidente da República viajará depois para Londres, onde ficará até
domingo, dia em que, antes de regressar a Portugal, ainda se deslocará a
Andorra, para um encontro com a comunidade portuguesa.Quando
assumiu a chefia do Estado, em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa lançou, em
articulação com o primeiro-ministro, António Costa, e com a
participação de ambos, um modelo inédito de duplas comemorações do 10 de
Junho, primeiro em Portugal e depois junto de comunidades portuguesas
no estrangeiro.Em 2016 o Dia de Portugal,
de Camões e das Comunidades Portuguesas foi celebrado entre Lisboa e
Paris, em 2017 entre o Porto e o Brasil, em 2018 entre os Açores e os
Estados Unidos da América e em 2019 entre Portalegre e Cabo Verde.Com
este modelo, o chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas
faz dois discursos nesta data, um mais solene, numa cerimónia militar em
território português, e outro mais emotivo, perante emigrantes
portugueses e lusodescendentes no estrangeiro, ou, como prefere dizer,
no "território espiritual" da nação.Devido
à pandemia de covid-19, em 2020 houve apenas uma cerimónia simbólica no
Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e em 2021 o 10 de Junho foi
celebrado na Madeira, também sem comemorações no estrangeiro.