11 de jan. de 2019, 13:00
— Susete Rodrigues/AO Online
O cenário é a Espanha durante a
ocupação Napoleónica. Para “levantar a ponta do véu” do
grande espetáculo de bailado que sobe ao palco do Coliseu
Micaelense, podemos referir o seguinte: “o general dHervilly
promove um baile no qual estão presentes o governador de Saragoza
Don Lopez de Mendoza e sua irmã Serafina, que estava noiva de
Lucien, oficiais militares acompanhados de suas respetivas damas, bem
como, altas personalidades de Saragoza. Subitamente, Lucien aparece
acompanhado de Paquita. Ele informa que sofreu um atentado e Paquita
o salvou da morte. Paquita denuncia o governador como o autor
intelectual do assassinato do Lucien, que é preso imediatamente.
Lucien pede a mão de Paquita em casamento”, explica nota de imprensa.
Paquita foi criado na
Ópera de Paris em 1 de abril de 1846 por Joseph Mazilier e Paul
Foucher, com música de Édouard Deldevez e Ludwig Minkus.
Os
bailarinos são António
Casalinho,
Beatriz Reis, Carolina Castro Costa, Diana Brandão, Eduardo Bolsa,
Giulio Diligente, India Nunes, Jelena Bozovic, Jorge Vaz, Laura
Martinez, Laura Carvalho Costa, Lara Machado, Laura Matos Viola,
Marcos Marquez, Mar Vidal, Maryana Pobuta, Marta Sofia Dias, Mara
Santos, Matilde Rodrigues e Maria João Maldonado.
O conceito, a
coreografia e o desenho de luz são da responsabilidade de Ricardo
Flores e a música de Armand Amar.
Trata-se de uma peça
que aborda a desumanização nas relações humanas e os
comportamentos quase programados de seres que se esquecem das coisas
mais básicas. Isto sem esquecer que, em qualquer situação de
catástrofe, guerra ou desumanização, o único que pode salvarmos
enquanto humanidade será sempre o amor.