Claques do Sporting demarcam-se dos cânticos na chegada da equipa aos Açores
16 de dez. de 2019, 19:04
— Lusa/AO online
Em
comunicado, a Juventude Leonina repudia “categoricamente o ocorrido” e,
apesar de confirmar a presença de elementos da claque nos Açores,
assegura que não foram estes “a proferir um cântico evocativo de um
episódio de que ninguém se pode orgulhar e, muito menos, contribuir para
prejudicar um julgamento que está a decorrer”.Já
o Diretivo Ultras XXI esclarece, também em comunicado, que “nenhum dos
seus associados esteve presente no aeroporto ou no hotel onde ficou
alojada a equipa de futebol profissional do Sporting Clube de Portugal”.No
domingo, aquando da chegada dos ‘leões’ aos Açores, onde hoje vão
defrontar o Santa Clara para a I Liga de futebol, dezenas de adeptos
aguardaram a chegada da equipa ao hotel, onde entoaram cânticos como
“Alcochete Sempre” (numa alegada referência ao ataque à academia de
Alcochete) e "suem a camisola".Poucas
horas depois do incidente, o Sporting repudiou o “ataque feito à sua
equipa de futebol”, considerando tratar-se de uma “manobra de coação” e
que “louvar, promover, glorificar o dia mais negro da história do
Sporting, em cânticos, é um incitamento à violência e ao ódio”.Já
hoje, o presidente do Sporting, Frederico Varandas, classificou os
autores dos insultos à equipa como uma "escumalha que não tem mais
lugar” no clube.