Autor: Lusa/AO Online
A informação foi avançada, esta sexta-feira, à agência Lusa pelo presidente da Câmara da Calheta, Décio Pereira, de acordo com quem, "na quarta-feira, por volta das 16 horas, foi possível fazer a circulação, embora de forma muito parcial", na Fajã de São João.
Décio Pereira adiantou que "neste momento, já não há nenhuma fajã isolada", lembrando que "o caso mais grave" foi o da Fajã de São João, onde atualmente o caminho "está parcialmente desobstruído e já é possível a circulação dentro de um período de tempo", decorrendo ainda operações de limpeza da via.
Quanto à energia elétrica na Fajã de São João, o autarca explicou que "está a ser disponibilizada por um gerador da EDA", a empresa de Eletricidade dos Açores.
"A
EDA já está, neste momento, a repor os postes de luz que foram
derrubados pelo mau tempo, e a estimativa é que, até domingo, os
trabalhos estejam completamente concretizados e se volte a ter energia
elétrica da forma habitual que se tinha na Fajã de São João",
acrescentou.
O autarca enalteceu "a prontidão"
da Proteção Civil açoriana no apoio à população, tendo sido
disponibilizado um helicóptero para levar equipamento médico e
profissionais de saúde para a Fajã de São João.
O autarca sublinhou ainda "o empenho e prontidão" da corporação de bombeiros e da Proteção Civil Municipal.
"Está tudo a ser normalizado e os trabalhos preliminares já asseguram alguma segurança nos caminhos. E vamos aguardar para possamos efetuar os trabalhos para que seja reposta a normalidade total no acesso às fajãs", referiu.
Décio Pereira explicou que, além da situação na Fajã de São João, o mau tempo provocou "a queda de muros", há ainda "pequenas partes de caminhos que aluíram e "muito entulho que tem de ser removido".
Todos estes trabalhos terão de ser realizados "nos próximos dias", disse.
A par disso, há também caminhos de acesso agrícola com "danos significativos", observou.