Autor: Lusa/AO Online
Depois
do quarto lugar em omnium, no sábado, Iuri Leitão foi o segundo mais
rápido, sendo batido somente pelo italiano Élia Viviani, enquanto o
bronze coube ao russo Sergei Rostovtsev, que, ao garantir o pódio, já
não discutiu o ouro.
No sábado, em omnium,
Iuri Leitão tinha perdido o bronze, precisamente, no ‘sprint’ final e
para o mesmo rival transalpino, que hoje o voltou a ultrapassar nos
derradeiros metros.
O ciclista de Viana do
Castelo, de 23 anos, foi campeão da Europa em 2020, em scratch,
competição na qual levou a prata na eliminação e o bronze em omnium.
Este
é o terceiro pódio de Portugal em Mundiais de ciclismo de pista, depois
da prata de Ivo Oliveira, em perseguição individual, em 2018, e do
bronze de Maria Martins, em scratch, em 2020.
Com
este pódio, Portugal termina os Mundiais no grupo dos 10.º
classificados, juntamente com Japão, Nova Zelândia e Trinidad e Tobago,
numa competição dominada pela Alemanha, com 11 medalhas, seis delas de
ouro, mais uma do que os Países Baixos e a Itália, respetivamente, com
cinco e quatro ouros.
Maria Martins, que em
Roubaix já tinha sido quinta no omnium, no qual foi sétima nos Jogos
Olímpicos Tóquio2020, foi hoje sexta classificada na corrida por pontos.
A
jovem lusa somou 41 pontos, em competição ganha pela belga Lotte
Kopecky, com 76, à frente da britânica Katie Archibald, com 72, e da
holandesa Kirsten Wild, com 70.
Em madison,
João Matias e Rui Oliveira conquistaram também o sexto posto, com 27
pontos, numa prova em que o ouro foi para a Dinamarca, com 68 pontos,
mais quatro do que a Itália e seis do que a Bélgica.
Grã-Bretanha e França repartiram o quarto posto, com 58, ainda distantes da dupla lusa.