China pede mais conhecimento cientifico e parcerias globais
Oceanos
28 de jun. de 2022, 18:18
— Lusa/AO online
A
agenda 2030 “caracteriza o mundo de hoje como interdependente e
interligado como nunca antes. Só através do reforço da cooperação e da
parceria globais é possível atingir os ODS” (Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável), defendeu o enviado especial do governo da
China na Conferência da ONU sobre os Oceanos, que decorre em Lisboa.Nesse
sentido, exortou a comunidade internacional a intensificar ações
conjuntas e a assistência e cooperação, sobretudo com os países em
desenvolvimento e especialmente os pequenos Estados insulares, “para
reforçar a sua capacidade de desenvolvimento sustentável”.A
China, anunciou, vai disponibilizar um pacote financeiro para pequenos
projetos de tecnologias de informação nesta área e “promete continuar a
contribuir para o cumprimento dos objetivos das Nações Unidas com ações e
resultados concretos”.Como
exemplo citou o Centro para a Cooperação e Deteção Remota por Satélite
China e África e outros projetos através dos quais é dado apoio técnico
ao ordenamento do território marítimo e assistência técnica, com
acompanhamento, avaliação e o alerta precoce para responder às
alterações climáticas e prevenir catástrofes marinhas.O
representante do governo chinês aproveitou ainda a ocasião para
reafirmar, perante os lideres de mais de 140 países, que “só há uma
China” e afirmar que “Taiwan é parte integrante do seu território”.
A segunda Conferência da ONU sobre os Oceanos, coorganizada por
Portugal e pelo Quénia, começou na segunda-feira e decorre até
sexta-feira em Lisboa.Espera-se
que da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas (UNOC na sigla em
inglês) saia a Declaração de Lisboa, que ajude a concretizar o ODS 14,
que acelere o combate à poluição e que aumente a preservação da
biodiversidade e a sustentabilidade. Assim como que se generalize a
noção da importância dos oceanos no combate às alterações climáticas.