Autor: Rafael Dutra
Durante visita à vila de Água do Pau, no concelho da Lagoa, os candidatos do Chega pelo círculo eleitoral dos Açores transmitiram várias propostas que vão apresentar na Assembleia da República para ajudar a melhorar a vida dos açorianos, nomeadamente ao nível da habitação.
Citado em nota de imprensa, Francisco Lima destacou a proposta do Chega que permitirá agilizar os projetos de autoconstrução que dependem das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “que correm o risco de ter de ser devolvidas”.
Nesse sentido, o candidato do Chega elencou a proposta de criar na Região uma delegação do IHRU “para que os projetos sejam aprovados rapidamente”.
“Neste momento existem atrasos de vários meses na aprovação de projetos e há o risco sério do PRR não se executar e ter de ser devolvida verba à União Europeia por incapacidade e incompetência do Governo da República, de Luís Montenegro, que nada fez para desburocratizar este país”, acrescentou.
Pelas ruas de Água de Pau, Francisco Lima admite que foi sendo confrontado com “a indignação” de açorianos, “principalmente de quem trabalhou uma vida e recebe uma reforma de miséria e que vivem ao lado de pessoas que não têm de trabalhar porque têm tudo dado”, frisou, adiantando que recebeu comentários positivos relativamente ao trabalho do partido em baixar o Rendimento Social de Inserção (RSI).
“As pessoas não suportam esta situação. É uma questão de justiça social. Não podemos ter milhares de pessoas sem trabalhar quando os reformados ou os agricultores, sofrem com baixas reformas ou por falta de mão-de-obra nos seus negócios, porque alguém tem de pagar essa fatura”, reforçou Francisco Lima.
Não obstante, Francisco Lima adiantou que o Chega defende o RSI, mas para quem realmente precisa.
“Não aceitamos que haja pessoas em idade de trabalhar que estejam em
casa sem fazer nada. Isso indigna as pessoas e o Chega vai lutar sempre
contra isso”, concluiu o cabeça-de-lista do Chega pelos Açores.